domingo, 27 de maio de 2012

HOJE UM DIA DIFERENTE POIS ESTIVE NA FESTA DO PCP EM VALEYRES-SOUS-RANCES !!!

Hoje a minha mulher e eu "fugimos ao PSD" com alguns amigos, também suíços, à qual ela não desejou aparecer nas fotos, e onde estivemos a convite na Festa do PCP da Suíça com a presença do Deputado da A. R. João Ramos. Quem diria, foi aqui que num sorteio ganhei um choriço "Lusiadas" e um vinho Alentejano !!!  ;)  
Passamos todos um domingo muito agradável e em boa companhia, a comer boas sardinhas e febras claro, etc., até dançámos ao toque do "Tropical 90", diferente mas de bom convívio humanista e tivemos a honra de festejar também os 34 anos da Patrícia, filha de Manuel Alho, na presença da avó com 101 anos. Existem amizades que ultrapasam fronteiras. OBRIGADO AMIGOS !!!
UM AMIGO A CONVIDAR: http://victoralmeidaesilva.com

sexta-feira, 25 de maio de 2012

É Sexta-feria Yeeeehaaaaa !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Afinal ainda é igual : “Pouco importa às pessoas saber que têm os seus direitos reconhecidos em princípio, se o exercício deste lhes é negado na prática (…) O maior crime, para o democrata, é o de considerar os outros como meios e não como fins”
Francisco Sá Carneiro

sexta-feira, 18 de maio de 2012

JOSÉ CESÁRIO SECP ESTEVE HOJE EM BERNA "SOZINHO" ATIVO EM PROL DE PORTUGAL !!! - Der Staatssekretär in ...

UM HOMEM UMA PALAVRA !!!
O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, está em digressão pela Suíça e não deixou de hoje visitar o melhor restaurante na capital Suíça, Berna, e as suas caves de vinhos e azeites portugueses. http://www.restaurant-commerce.com
LEMBROU  TAMBÉM O MELHOR CONSULADO PORTUGUÊS  DO MUNDO !!!
Depois numa cave suíça com o meu amigo Bruno, da Madeira, impressi....: http://www.bindella.ch/restaurants/uebersicht.php?konzept_id=24&restaurant_id=21

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Pianista português Bernardo Sassetti morre aos 41 anos - Pianist und Komponist Bernardo Sassetti tödlich verunglückt !


LISSABON: Der Pianist und Komponist Bernardo Sassetti hat beim Fotografieren in der Nähe des Strandes von Guincho einen tödlichen Unfall erlitten. Er ist nur 41 Jahre alt geworden.
O pianista e compositor português Bernardo Sassetti foi encontrado morto esta quinta-feira na Praia do Abano, na área do Guincho, em Cascais. O músico tinha 41 anos, era casado com a actriz Beatriz Batarda e deixa duas filhas.
Segundo fonte ligada a família, Bernardo Sassetti terá caído de uma falésia enquanto fazia fotografias. Mas o Ministério Público instaurou um inquérito à morte do pianista, de acordo com a imprensa portuguesa.
A morte de Bernardo Sassetti causou consternação no mundo das artes em Portugal e motivou também uma mensagem de pesar do Presidente da República, Cavaco Silva.
"Foi com profunda consternação que tomei conhecimento da morte de Bernardo Sassetti. Compositor e intérprete, Bernardo Sassetti era um dos mais talentosos músicos portugueses de sempre. A solo ou acompanhado, sobressaía sempre o seu virtuosismo quer interpretasse composições suas ou de outros. Nas suas inúmeras atuações em Portugal e no Mundo, Bernardo Sassetti foi sempre um embaixador da nossa cultura", declarou Cavaco Silva na mensagem de condolências à família.
"O seu desaparecimento tão prematuro deixa a música e a cultura portuguesas consideravelmente mais pobres. Fica a sua obra e a certeza do seu enorme talento", notou ainda o Presidente da República.
R.I.P. - Descansa em Paz

domingo, 6 de maio de 2012

ONTEM OS 38 ANOS DO PSD EM BERNA NO "COMMERCE" E ... !!! - GESTERN AUF EINLADUNG MIT FREUNDEN.

Ontem a Jessica e eu tivemos uma honra de jantar excelentemente no Restaurante COMMERCE (http://www.restaurant-commerce.com) a convite bons  amigos suíços e  recebidos como VIP'S.  OBRIGADO !!! - Depois .... foi também bom. Recordar os 38 anos de PSD: http://www.7maravilhas.sapo.pt/#


quarta-feira, 2 de maio de 2012

A "OQUESTRADA" NA CAPITAL SUÍçA FOI ESPETACULAR !!!

Fotografei em primeira linha e assisti hoje a convite de grande amizade ao espetáculo da banda portuguesa OQUESTRADA em Berna numa sala repleta que foi um sucesso, 95% do público éra suíço. Portugal pode estar muito orgulhoso destes tão excelentes "embaixadores" - Parabéns !!!

NA MESMA SALA EM BERNA: QUARTA-FEIRA 30 DE MAIO - 20H30
Nilsa (Mozambique/CH)
World Women Voices - Album Release Tour: Frisches Afrika

terça-feira, 1 de maio de 2012

A PROPÓSITO do 1º de MAIO, PENSEMOS o FUTURO (SEM OS TAIS AMORES E FLORES, EM VIDEO DIGO EU)

1. Comemora-se mais um 1º de Maio – consagrado como “O Dia do Trabalhador”. Mas, para além da festa, da confraternização e do anúncio da continuação das “lutas dos trabalhadores”, é também data de comemoração e, por isso, convém relembrar que esteve na sua origem a chamada “Jornada dos Mártires de Chicago”, de 1/5/1886, que foi uma luta pelas 8 horas de trabalho diário, ou 48 horas semanais, que levou a uma tremenda repressão sobre os trabalhadores americanos que a desencadearam naquela cidade, com enforcamento público dos seus líderes. Outros depois se apoderaram da data, mas manda a verdade dizer que o 1º de Maio e tudo quanto representa se deve aos trabalhadores americanos.

2. Manda também a verdade dizer que, tal luta permanece actual, pois muitos trabalhadores continuam a laborar mais de 8 horas por dia ou são obrigados a fazer horas extraordinárias sem a devida retribuição - basta ir a um centro comercial e ver -, para além de outras formas de exploração, a que urge por cobro.

3. Se quisermos recuar no tempo, não podemos deixar de nos lembrar como o trabalho tem sido sofrimento e pena, desde a antiguidade, bastando lembrarmo-nos dessa iniquidade que foi a escravatura, em que homens compravam ou vendiam outros homens, como se mercadorias ou coisas fossem, o que ainda hoje existe em vários países, sendo praticado por quem não tem escrúpulo algum em se dedicar a esse tipo de comércio nojento e o quanto há a fazer para espalhar, esclarecer, informar e educar a humanidade nos valores da liberdade, da igualdade e da fraternidade.

Paradoxalmente, existem pessoas que se esmagam a trabalhar, por sua vontade, para atingirem os seus sonhos de questionável felicidade e, como não têm discernimento, vivem escravos de si próprios ou nos seus limiares – a escravatura moderna é a do consumismo.

4. Foi em 1835, com Mouzinho da Silveira, um dos poucos governantes portugueses merecedor do epíteto de reformador, que foi reconhecido o direito de associação e daí o nascimento das primeiras associações de trabalhadores portugueses, não ainda sindicatos, mais como defesa na doença e na assistência aos mais carenciados, sendo já no princípio do século XX, com D. Carlos I, que os sindicatos foram reconhecidos, mas, pouco depois, com a I República, perante o desencadear de greves por tudo e por nada, surgiu uma repressão feroz, de tal forma que um dos políticos que a encetou e mais vezes foi 1º Ministro na I República ficou com o epíteto de “racha sindicalistas”. Refiro-me a Afonso Costa.

5. Sintetizando: árdua, longa, dura e difícil tem sido a luta dos trabalhadores pela sua libertação de todas as formas de opressão, exploração e alienação e para que lhe seja reconhecido o seu papel indispensável num país mais livre, mais justo e mais solidário, onde a cada um seja reconhecido o mérito que lhe é devido e reconhecida a sua dignidade como ser humano com direito a ser feliz.

6. Porém, boa parte das organizações sindicais limita-se, em cada 1º de Maio, a gritar contra os patrões e o Governo, clamando pela contratação colectiva e especialmente por melhores salários. Ora, embora tal seja importante, está longe do que um sindicalismo moderno exige. Com efeito, se os direitos ao trabalho e ao salário são fundamentais, não menos fundamentais são os direitos à vida, à educação e à saúde, mas, infelizmente, boa parte dos sindicatos pouca atenção dispensa ao ambiente, às condições de segurança e higiene no trabalho em muitos locais e à própria realização do trabalhador como Homem.

7. Daí me parecer dever fazer-se mais pedagogia a favor de mais e melhor fiscalização das condições de trabalho, especialmente no que tange à saúde, higiene e segurança, sem esquecer as indispensáveis medidas de prevenção, no que respeita a acidentes de trabalho e a doenças profissionais, e sem nunca olvidar a vergonhosa exploração do trabalho infantil e o chamado assédio no trabalho, que não é apenas o sexual, mas que engloba também o “terrorismo psicológico” (reprimenda, desprezo, isolamento, desocupação, desqualificação, etc), em violação flagrante da dignidade de cada trabalhador.

8. Num mundo cada vez mais globalizado, mas só em termos económicos, onde o lucro e a ganância são “deuses” (com “d” pequeno), convém também lembrar a todos, a começar pelo Governo, que o aumento da produtividade e da competitividade exigem soluções corajosas e rápidas, mas em concertação social.

Começaria pela reforma da chamada formação profissional dispersa e descoordenada e num melhor sistema educativo-profissional integrado, com novas escolas técnico-profissionais até ao nível universitário, não só para os jovens que vão entrar no mercado de trabalho, como para os trabalhadores em geral, a começar pelos desempregados, e até para os empresários, pois ninguém nasce empresário, também é preciso aprender a investir e a gerir e aqui vale também a tradição: qualquer empresário deveria começar por ser aprendiz de empresário.

9. Afigura-se-me que este novo ensino técnico poderia resultar de parcerias entre o Estado, os Municípios e as Associações Sindicais e Empresariais, sem prejuízo de outros contributos e de se adaptarem outras experiências de sucesso, mormente na Europa (exº: Irlanda e Finlândia).

10. Mas se quisermos ir mais fundo, isto é, à causa de tantos conflitos, teremos de abordar a estrutura empresarial que temos, pelo menos aquelas empresas a partir de 10 trabalhadores, nelas não abrangendo as chamadas microempresas ou de tipo familiar.

O que se passa, desde a chamada revolução industrial, é que os detentores do capital, vulgo patrões, pelo facto de terem investido e arriscado as suas economias num empreendimento, o que por si é louvável, raramente encaram a função social de qualquer propriedade e todos quantos vão para eles laborar fazem-no sob as suas ordens e direcção, de forma inteiramente subordinada, como é caracterizado essencialmente o designado contrato de trabalho.

11. Na verdade, não é bem assim, pois quem vende a força do seu trabalho ou do seu intelecto também arrisca uma carreira profissional e investe parte da sua vida numa empresa e muitas vezes tem de tomar decisões, quando investido em cargos de chefia.

Assim, refletindo um pouco sobre as formas societárias empresariais existentes, penso noutra ou noutras, que designaria por empresas mistas, de capital e de trabalho, aproveitando o que de bom já existe, nas empresas de tipo cooperativo, teorizadas por António Sérgio, e nas experiências co-gestionárias ou mesmo auto-gestionárias, pugnando por uma nova forma de empresa, onde cada um fosse tido por colaborador interessado e tivesse direito a participar proporcionalmente no desenvolvimento da sua empresa, pelo menos com voto nas grandes decisões.

Penso que é desejável superar o conflito permanente entre o capital e o trabalho e mesmo a chamada trégua nesse conflito, traduzida na contratação colectiva, o que, a meu ver, será possível se for assumido que o “capital” humano é mais importante que o capital monetário e que, em solidariedade, podem cooperar num novo tipo de empresa, sem prejuízo de cada um ser retribuído pelo seu mérito e por aquilo que investiu na empresa e até as grandes multinacionais não desdenhariam ver tanto os seus accionistas como os seus trabalhadores empenhados na melhoria das suas empresas e nos seus proveitos, mas, para isso, teriam todos de ter voz ativa e de colaborar, naturalmente de forma livre, como parceiros. Não vou, por ora, mais longe, deixo apenas aqui esta minha reflexão.

12. Existem, por enquanto, muitas “grilhetas” por quebrar, umas mais visíveis, outras mais sofisticadas, neste mundo onde ainda reina a exploração da mão-de-obra barata. Cabe aos homens livres, justos e de bons costumes pugnar pelo fim do atual sistema e de pensar numa nova empresa, mais amiga do ambiente e da qualidade de vida, como uma comunidade de pessoas, onde cada um se realize e se sinta mais satisfeito e creio que todos me acompanharão se concluir que ainda existe muito a pensar e a fazer para o desenvolvimento socioeconómico e para o progresso da Humanidade. É tempo de (re)começarmos. Lisboa, 30-04-2012, Jorge da Paz Rodrigues