domingo, 31 de julho de 2011

Tendência - "MADE IN PORTUGAL" - O FMI não assusta estes portugueses que emigraram e que agora estão a regressar !!!


"Desenham casas, fatos, sapatos - são bons no que fazem. Agora, querem aplicar no país aquilo que aprenderam lá fora. Londres, São Paulo, Nova Iorque. Histórias de emigrantes que estão de volta. Retratos a seis vozes. http://560.adamastor.org
O alfaiate Ayres Gonçalves trabalhou com o mestre de Alexander McQueen e costurou fatos assertoados para o príncipe Carlos (Foto: Adriano Miranda)
Alexandre e Catarina eram arquitectos em Nova Iorque. Elisabete também. Ayres Gonçalves foi alfaiate em Londres, depois passou anos entre Nova Iorque e Hong Kong. Inês trabalhou para Jimmy Choo e agora lançou os seus próprios sapatos. Dulce trabalhava no sector bancário em São Paulo, no Brasil. Primeiro denominador comum: são todos portugueses, foram todos emigrantes de sucesso. Segundo denominador comum: decidiram todos regressar a Portugal. Contra a maré e contra a geografia. Apesar da crise, apesar do FMI.
"Quando comunicámos à família através do skype que íamos voltar, toda a gente começou "Nãaaoo! Fiquem aí, nem pensem nisso!", começa Alexandre Gamelas, 32 anos, recém-chegado de Nova Iorque, com gabinete de arquitectura no n.º 351 da Rua do Almada. É um prédio antigo, sem elevador, numa rua onde as chamadas indústrias criativas convivem porta-sim porta-sim com o velho comércio de ferragens, no centro do Porto. A esta sala chega-se por umas escadas de madeira velha. O tecto é lindíssimo, em estuque. O mobiliário foi resgatado do lixo de uma escola em vias de remodelação. "Vamos fazendo a decoração nos intervalos do trabalho", conta Catarina, a companheira, também arquitecta, também recém-regressada de Nova Iorque.

Despediram-se do emprego com salário certo e devolveram a chave do apartamento de 25 metros quadrados no Lower East Side para se estabelecerem por conta própria em Portugal. "Os nossos clientes continuam a ser norte-americanos e o facto de termos cá a nossa base operativa permite reduzir custos e dar assistência aos projectos que eles têm na Europa", diz Alexandre. Não foi uma aventura em que se tenham metido sem pensar uma, duas, quarenta vezes. "O mercado em Portugal é pequeno para tantos arquitectos, há pouco profissionalismo, os clientes pagam mal. Mas Nova Iorque é uma cidade de passagem, não queríamos viver lá o resto da vida e queríamos mesmo abrir o nosso atelier, o que, nos Estados Unidos, implicava custos astronómicos".

Resultado: trabalham em Portugal no fuso horário de Nova Iorque, com o aeroporto a 20 minutos e com a mais-valia de trabalharem segundo a escola norte-americana. "Desde que consigamos alcançar o mercado estrangeiro, Portugal tem muitas vantagens. O custo do trabalho é baixo e a qualidade é alta, o que é uma conjugação que não existe nem na China nem nos Estados Unidos".

Deram-se um prazo de três anos. "Nenhuma porta ficou fechada, ainda estamos em idade de correr riscos. Por enquanto está a correr bem, estamos a trabalhar 60 horas por semana". O futuro em aberto, portanto, mas com uma certeza: "É muito entusiasmante vir para um país onde há tanto a fazer para melhorar. E a nossa geração, pela formação que tem e pelo que viajou, está preparada para mudar as coisas".
"Já chega. Vou regressar"
Na porta em frente, o alfaiate Ayres Gonçalves fala do que o fez comprar o bilhete de regresso desde Nova Iorque. "A família, os amigos, os cozinhados da minha avó, o mar". Quem assim fala trabalhou com o mestre de Alexander McQueen e costurou fatos assertoados para o príncipe Carlos, a partir de Savile Row, Londres. Uma manhã, à beira de fazer 30 anos, acordou em Manhattan e decidiu: "Já chega. Vou regressar a Portugal, é lá que me sinto bem". Tinha passado o último ano na ponte aérea entre Nova Iorque e Hong Kong. "Ia fazer controlo de qualidade porque a nossa produção era feita na Ásia".

Na bagagem trouxe os contactos dos clientes europeus e a convicção de que seria possível trabalhar com eles a partir daqui. "Conheço fornecedores de todo o tipo de tecidos cá em Portugal - o nosso país sempre foi forte em indústria têxtil - mas quando regressei não pensei "Vou viver em Portugal". Não, eu vim viver e trabalhar para a Europa que é cada vez mais um país e menos um continente". Que assim é prova-o o facto de 90 por cento dos seus clientes serem estrangeiros. Ainda agora saiu um daqui que, sendo português, vive em Bruxelas. De dois em dois meses, vai a Londres onde há uma marca de tecidos que lhe disponibiliza uma sala para fazer provas. "Mando um email aos clientes uns dias antes e eles aparecem. Vou de manhã e à noite já durmo em casa". Neste espaço o tom é de quem está em trânsito. Há um espelho de corpo inteiro, uma velha Borletti, que quase nunca é usada porque os fatos são cosidos à mão, casacos em repouso nos cabides. Uma porta com uma varanda liliputiana a apontar os recantos que o Porto só mostra a quem nele vive. Em trânsito porque: "Os dez por cento dos meus clientes que são portugueses estão em Lisboa e, por isso, não devo ficar pelo Porto". Acredita que só em Setembro perceberá se valeu a pena. "Cheguei há dois meses, numa época má porque ninguém compra fatos para ir para a praia, mas em Setembro começa a nova época e aí se perceberá se se justificou o regresso". Quanto ao FMI, nunca lhe travou o passo até agora. "O meu género de cliente é da classe alta e sempre ouvi dizer que clientes para Rolls Royce e Bentleys nunca faltaram. Agora quanto ao país..."

Quanto ao país, não hão-de faltar clientes para os sapatos que saem da cabeça de Inês Caleiro. São sapatos e são homenagens a grandes peças de arquitectura ao mesmo tempo. A primeira colecção marca Guava, 650 pares made in Portugal, mais exactamente made in São João da Madeira, estreia em Setembro em Portugal, Espanha e Holanda. Os mais atentos já terão reparado neles nos pés de Ana Bacalhau, dos Deolinda. "Foi a primeira figura pública a dar a cara pela marca. Contactei-a pelo Facebook e ela adorou o calçado. A partir daí os seguidores da página da marca dispararam", conta Inês, 27 anos. Biografia: licenciou-se em Design Gráfico, em Lisboa. Seguiu para uma pós-graduação na London College of Fashion, onde arrebatou o Best Student Award. Seguiu-se o estágio de seis meses na Jimmy Choo e dois empregos na área da joalharia. Em Janeiro de 2010, saltou para Washington para um estágio financiado pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal. Há um ano, regressou ao país, disposta a investir as poupanças na sua marca de calçado. "Temos uma indústria de calçado muito boa e isso faz de Portugal uma plataforma estratégica. É importante que os jovens empreendedores sejam uma lufada de ar fresco no meio desta crise. Eu já estou a exportar e espero ajudar a provar que os portugueses são bons naquilo que fazem".
"As crises são tempos de mudança e de oportunidades", confia também Dulce Mendonça, 33 anos, a falar-nos ao telefone desde São Paulo, Brasil, mas de malas mais do que feitas para Lisboa. Saiu do país há sete anos, trabalhou quatro em Londres e mais três na capital económica da América Latina. Sempre no sector bancário - Citigroup e Banif -, sempre na área de project finance. "Foram sete anos a trabalhar para grandes grupos e sinto que chegou a hora de avançar com os meus projectos". Sobre as ideias de negócio que traz na bagagem não se lhe arranca nem mais uma sílaba, mas não se importa de alardear as vantagens de Portugal. "Os portugueses são óptimos profissionais, muito qualificados. Se lhes pudesse apontar um defeito, por comparação com os ingleses, diria que são menos pragmáticos e mais lentos a tomar decisões. Em Inglaterra trabalha-se de forma mais desapaixonada e as coisas acabam por fluir melhor, com menos esforço, enquanto aqui a produtividade por vezes sai afectada por questões como a burocracia".

"Espírito nacionalista"
Do Brasil, ficou-lhe o optimismo. "A capacidade que os brasileiros têm de enfrentar as dificuldades com optimismo é a única coisa que têm a mais do que nós. De resto, Portugal é um país maravilhoso para se viver, tem uma qualidade de vida excelente, com escolas, hospitais, estradas - tudo fantástico".
O nascimento da filha reforçou essa equação porque, criar uma bebé numa metrópole com 20 milhões, poluída e insegura mexe com os nervos de qualquer um. "São Paulo é maravilhosa para jovens ou casais sem filhos, mas, para famílias, o trânsito, a poluição e a insegurança, sendo geríveis, não deixam de ser uma preocupação". Regressa diferente de quando partiu em 2004. "Mais aberta, menos predisposta a julgar os outros, mais capaz de relativizar". Trouxe-a "o espírito nacionalista, a vontade de contribuir para que o país saia da situação em que está".

Elisabete Duarte, 34 anos, já deu o benefício da dúvida. Apostou no país e perdeu. Há cinco anos trabalhava como arquitecta em Nova Iorque. Vivia com o marido, também arquitecto, em Astoria, Queens. "Tínhamos uma vida confortável. Não era de luxo, mas era bastante confortável". Mas ter o filho de um ano, lá... Mas a recessão norte-americana a impor reduções nos salários de ambos... Mas a lembrança de verões amenos que nunca mais acabam a remoer-lhes nas entranhas... Vieram.

Foi há dois anos. Dispostos a ganhar menos, mas a acreditar no Estado Social, nas creches públicas de qualidade. "Levámos uma chapada na cara. Claro que os cuidados de saúde subsidiados pelo Estado ainda vão funcionando mas, de cada vez que vou ao médico, perco um dia de trabalho, porque a consulta pode estar marcada para as nove que eu acabo por passar lá o dia inteiro à mesma". Creches também não. "Na zona onde moro, só há escola pública para crianças a partir dos três anos". Tradução prática: mais de metade do salário que Elisabete ganha no atelier de arquitectura onde trabalha a recibos verdes vai para o colégio do filho. "Prefiro andar de transportes públicos e dar uma boa educação ao meu filho do que ter um carro e tê-lo mal entregue durante o dia". Claro que, com isso, o projecto de ter mais filhos, e a perspectiva de poderem beneficiar de uma licença parental de seis meses ("em Nova Iorque a licença foi de um mês"), ficou em banho-maria.

http://nataliajuskiewicz.com/biografia_eng.html
Partir para regressar
Poderia não ser tão grave se o marido, que trabalhava como arquitecto numa construtora do Algarve, não tivesse ficado desempregado há dois meses. Até então, e durante um ano e meio, eram Elisabete e o filho em Lisboa e o marido no Algarve. "Víamo-nos de quinze em quinze dias, mas achávamos que era um investimento que tinha que ser feito se queríamos ficar em Portugal".

Elisabete mora numa casa que era da avó, com móveis que eram da avó, e o que poupavam em renda ia financiando a esperança de poderem insistir no país. Agora já não. "Só com um salário, não aguentamos sem a ajuda de familiares. A situação tornou-se insustentável". Eis então de novo a vontade de arriscar Nova Iorque. "Ficámos com contactos das empresas onde trabalhámos e o que nos dizem é que as empresas estão a voltar a contratar". O filho tem dupla nacionalidade, Elisabete tem green card (autorização de residência) porque os pais vivem nos EUA, o marido está a tratar de conseguir visto. "Não estou arrependida por termos voltado porque, se não o tivéssemos feito, estaríamos lá mas a querer regressar. Também existe frustração no facto de se viver num sítio com vontade de partir. Regressando agora, vou mais preparada para ficar." Por Natália Faria - http://www.publico.pt/Sociedade/o-fmi-nao-assusta-estes-portugueses-que-emigraram-e-que-agora-estao-a-regressar-ao-pais_1505526?all=1 

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Portugal mostrado pela TVE Espanhola !!! - EXCELENTE !!!!

If you have time, please have a look this clip video, about all Portugal
Portugal mostrado pela TVE Espanhola from Luis Oliveira on Vimeo.
Tem imagens simplesmente fantásticas, esplendorosas e magníficas. Deixam-nos plenos de orgulho por termos um país tão bonito. O documentário tem 56 minutos e começa no Algarve. Segue para o Norte, Alentejo, Centro e Lisboa (os minutos por localidades estão mais em baixo). Acho que nunca vi um trabalho tão bom na nossa televisão. Ponte Lima 9,00 / Douro 13 / Porto 15 / Alentejo 22 / Évora 22,41 / Marvão 25,57 / Castelo Vide 26,55 / Costa Alentejo 28 / Alcácer 29 / Aveiro 30 / Viseu 33 / Museu Grão Vasco 34 / Coimbra 35,50 / Termas Monfortinho 40,47 / Monsanto 41,57 / Penha Garcia 42,45 / Batalha 44,26 / Sintra 46 / Torre Belém 48,16 / Pastéis Belém 53,15 / Bº Alto 53,58 / Cabo Roca 56, 07. HAVE FUN...and...Nice Trip...

terça-feira, 26 de julho de 2011

E OS QUE NÃO VÃO PAGAR A SOBRETAXA DE 50% SOBRE O 13º MÊS ?

Ou seja, e aqueles que não têm rendimento ou este é muito pouco?
Desde o PS ao BE e passando pela CGTP, ouve-se protestar contra a injustiça da chamada sobretaxa extraordinária de 50% sobre o subsídio de Natal, seja porque não estava previsto no acordo com a ‘Troica’, seja porque o PM tinha prometido que não ía aumentar o IRS, seja porque alguns rendimentos do capital poderão escapar, etc, etc.
Independentemente de tal imposto só recair a partir do valor do salário mínimo e de serem levados em conta os descontos oficiais e o número de filhos, não vejo ninguém preocupado com aqueles que pouco ou nada auferem, a não ser e muito bem o Presidente da República, que a esses hoje se referiu.
Pois é… e os desempregados? E os que auferem o rendimento mínimo ou subsídio de desemprego? E os que auferem pensões de sobrevivência ou de miséria? E os que já só sobrevivem porque existe o Banco Alimentar, as Santas Casas de Misericórdia ou as outras Associações de Solidariedade Social?
Em defesa destes não vejo uma palavra das Centrais Sindicais, nem dos chamados partidos de “esquerda”…
Passos Coelho prometeu um plano de emergência social para os mais pobres. Espero que cumpra e o ponha em prática rapidamente, pois isso é que é muito urgente. E eu cá estarei para o lembrar quantas vezes forem precisas.
E creio que os cortes nas estruturas desnecessárias do Estado, a diminuição ou fusão de autarquias e de empresas públicas ou municipais que só dão prejuízo, permitirão acudir a estes concidadãos. Mas atenção: os mesmos terão de se dispor a prestar algo em troca, nem que seja a de vigiarem as florestas ou cuidar da limpeza, visitar e conviver com idosos isolados, etc, ou seja, podem ser úteis em algo, pois no país “deixou de haver almoços grátis”.

domingo, 24 de julho de 2011

UMA VISITA AO MUSEU MARÍTIMO DA SUÍçA EM BASEL

Ontem, a convite de amigos suíços, fiz uma visita à organização "PORT OF SWITZERLAND" http://fr.wikipedia.org/wiki/Port_de_B%C3%A2le na qual fiquei a conhecer a história marítima suíça e que de Basileia até ao mar (Roterdão) são exactamente 832 KM. Subi a uma torre (celeiro com 53 m de altura) donde se avista todo o porto marítimo e os dois países vizinhos (Alemanha e França). http://port-of-switzerland.ch
Tive a honra de ter a companhia do "Ministro do Mar", o director do " Office suisse de la navigation maritime" J.H. que é também um bom amigo de Portugal. http://www.eda.admin.ch/eda/fr/smno/trasea.html
Naturalmente que após esta fase tivemos de almoçar num excelente restaurante local também ligado aos rios e mar. O passeio terminou com uma interessante visita ao Museu Marítimo da Suíça no qual além de se encontrar uma exposição permanente intitulada "De Basileia até ao Mar" se pode ver uma sobre "A importância actual da Navegação Suíça". O máximo, mesmo para nós adultos, é existir um simulador pelo qual se pode pilotar um navio cargueiro. Se for a Basileia aproveite ali "Navegar". http://www.basel.com/fr/museen_detail.cfm?id=172001
A figura do rei com a língua de fora é uma figura pitoresca de Basileia - Lällekönig (Encontra-a hoje no Museu Histórico local).

sábado, 23 de julho de 2011

AS NOVAS PORTAGENS ELECTRÓNICAS EM PORTUGAL !

Existem algumas auto-estradas em Portugal em que o sistema de cobrança é exclusivamente electrónico, isto é, não existem cabines de portagem e a passagem dos veículos é detectada através dos pórticos existentes no início dessas vias, que estão identificadas no seu início com a referência “Electronic toll only”.

Vias abrangidas:

Norte Litoral

- A28 – Auto-estrada do Litoral Norte (entre Porto e Vilar de Mouros/Caminha)

Grande Porto

- A4 – Auto-estrada Porto/Amarante (entre Matosinhos e Águas Santas)

- A41 – Circular Regional Exterior do Porto

- A42 – Auto-estrada Alfena-Lousada

Centro (Concessão Costa de Prata)

- A17 – Auto-estrada do Litoral Centro (entre Mira e Aveiro)

- A25 – apenas nos troços entre Esgueira e Angeja (zona de Aveiro)

- A29 – Auto-estrada da Costa de Prata (entre Estarreja e Vila Nova de Gaia)

Pagamento através de dispositivos electrónicos:

Para que os veículos possam circular nas vias acima referidas devem possuir um dispositivo electrónico que deverá ser previamente adquirido ou alugado numa Área de Serviço na auto-estrada ou numa Estação de Correios. A cobrança das portagens pode ser efectuada através dos seguintes dispositivos:

Dispositivo electrónico de matrícula (DEM) – está associado à matrícula do veículo e não pode ser transmitido de veículo para veículo.

Obtenção: Aquisição nas áreas de serviço das auto-estradas ou em outros locais como as Estações de Correios e as lojas da Via Verde Portugal.

Custos: Aquisição 27 euros + carregamento mínimo de 10 euros para veículos ligeiros e de 20 euros para veículos pesados.

Validade: válido durante 90 dias a contar da data em que foi efectuado o último carregamento. Após esse período o saldo restante será perdido e o dispositivo fica desactivado. Para voltar a activar o dispositivo será necessário efectuar um carregamento no valor mínimo de 10 euros.

Dispositivo temporário (DT) – é o mais indicado para estadias curtas, e consequentemente para veículos de matrícula estrangeira; como não está associado à matrícula garante o anonimato do utilizador.

Obtenção: Contrato de locação com as Entidades de cobrança de portagens nas áreas de serviço das auto-estradas ou em outros locais como as Estações de Correios e as lojas da Via Verde Portugal.

Custos: Caução de 27 euros (que será devolvida aquando da entrega do dispositivo em boas condições) + carregamento mínimo de 10 euros para veículos ligeiros e 20 euros para veículos pesados.

Validade: válido durante 90 dias a contar da data em que foi efectuado o último carregamento. Após esse período o saldo restante será perdido e o dispositivo fica desactivado. Para voltar a activar o dispositivo será necessário efectuar um carregamento no valor mínimo de 10 euros.

Dispositivo de uma entidade de cobrança de Portagens (DECP) como por exemplo da Via Verde, também é aceite nestas vias. Embora não estando associado à matrícula do veículo, é necessário estabelecer um contrato formal com uma entidade de cobrança de portagens e pode ser usado por veículos com matrícula estrangeira em caso de estadia longa em Portugal.

Obtenção: Lojas da Via Verde Portugal (www.viaverde.pt)

Custos: 27 euros + débito directo em conta bancária do valor de cada portagem utilizada pelo veículo.

Validade: até cancelamento do contrato.

Pagamentos sem dispositivos electrónicos:

Título pré-pago de 3 dias (apenas para veículos de matrícula estrangeira)

Esta vinheta válida por três dias poderá ser utilizada apenas por veículos ligeiros, para um número de viagens ilimitado nas vias acima referidas( cujas portagens são exclusivamente electrónicas).

Obtenção: Estações de Correio, Lojas da Rede Payshop, Aeroporto do Porto e Internet em https://www2.ctt.pt/fecas/login?service=https%3A%2F%2Fwww2.ctt.pt%2Ffepme%2Fj_spring_cas_security_check.jspx  
Custo: 20 euros (acrescido de custos administrativos, caso seja adquirido através da Internet)
Pré-carregamento por débito em cartão de crédito (apenas para veículos de matrícula estrangeira)

Se o período de permanência em Portugal não justificar a opção pelo Dispositivo Temporário, os condutores podem optar pela cobrança de portagens com base no registo da imagem da matrícula do veículo, em cada uma das passagens nos pórticos de portagem.

Antes da passagem nas vias em que a cobrança é exclusivamente electrónica, e através do site dos CTT na internet, os condutores (após efectuarem o registo nessa página e já munidos do login de utilizador respectiva password), poderão optar por uma das seguintes modalidades:

- efectuar um pré-carregamentos válido por um período de 5 dias ou até ao limite do saldo, no valor de 10 euros (acrescidos de custos de adesão e administrativos), recarregável nas Estações dos Correios, lojas pay-shop e Multibanco. O saldo não utilizado poderá ser devolvido mediante comunicação do utilizador, sendo creditado no cartão de crédito por ele indicado.

- efectuar um pré-carregamento para trajectos predefinidos e em datas predefinidas.

O pagamento é efectuado através de cartão de crédito válido, no qual é debitado o valor correspondente à modalidade escolhida

A adesão a este sistema deverá ser efectuada em: http://portagens.ctt.pt/fectt/wcmservlet/portagens/aderir.html

Pós-pagamento: (apenas para veículos de matrícula portuguesa)

Se o veículo não possuir nenhum dispositivo electrónico quando circular sob o pórtico de cobrança, a imagem da matrícula desse veículo será recolhida e ficará armazenada, até que o pagamento da portagem seja efectuado.

Prazo de Pagamento: o pagamento pode ser efectuado a partir do 2º dia após a passagem na portagem e durante um período de 5 dias úteis nos balcões dos CTT ou das Lojas pertencentes à Rede Payshop.

Custos: valor da portagem + custos administrativos (no valor de 25 cêntimos por cada taxa de portagem em dívida, até um limite máximo de 2 euros por cada acto de pagamento)

Nota: Depois de terminado o prazo de pagamento, o condutor incorrerá numa situação de infracção e ser-lhe-ão debitadas coimas acrescidas de custos administrativos.

Veículos em regime de aluguer sem condutor

Se alugar um automóvel, informe-se junto da empresa quanto à forma de pagamento das portagens electrónicas, uma vez que está previsto na lei que as empresas de aluguer de veículos sem condutor possam repercutir os custos das portagens nos valores a cobrar aos seus clientes.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

PORTUGAL GANHA MEDALHA DE OURO PELA PRIMEIRA VEZ NAS Olimpíadas da Matemática !!!

O jovem Miguel Martins dos Santos, de Alcanena, conseguiu resultado inédito na prova mais importante da matemática, disputada este ano na Holanda.
Pela primeira vez, Portugal obteve uma medalha de ouro nas Olimpíadas Internacionais da Matemática, que este ano se realizaram em Amesterdão (Holanda). Miguel Martins dos Santos, da Escola Secundária de Alcanena, finalista do 10.º ano, conseguiu 28 pontos na sua prova, batendo estudantes de mais de uma centena de países e de anos de escolaridade mais avançados. Este ano, as olimpíadas contaram com 574 alunos que passaram por diversas provas.
O jovem português será homenageado amanhã na cerimónia de encerramento da prova, ainda na capital holandesa, e chega a Lisboa com a comitiva nacional na tarde de Domingo, dia 24, onde terá à sua espera um comité de recepção do qual fará parte o ministro da educação, Nuno Crato, ex-presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática e grande divulgador da disciplina.
A equipa portuguesa traz da Holanda mais duas medalhas de bronze, conseguidas por João Magalhães dos Santos e Raúl Penaguião, ambos estudantes do 12.º ano, e uma menção honrosa, atribuída a Luís Duarte, aluno do 10.º ano. Os resultados superam os de edições anteriores – há dois anos, Pedro Vieira tinha conseguido uma medalha de prata, e o nosso país já conta com 12 medalhas de bronze e 18 menções honrosas.
Miguel Martins Santos não terá férias tão cedo, no entanto. Em Setembro, deverá rumar à Costa Rica, acompanhado de João Magalhães dos Santos, para disputar mais uma edição das Olimpíadas Ibero-americanas de Matemática.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Jovens portugueses recebem prémio da Junior Achievement e encerram Euronext !!!

Seis estudantes da Universidade do Porto venceram a competição JA-YE Europe Enterprise Challenge 2011, organizada pela mais antiga associação de empreendedorismo mundial, a Junior Achievement.

Hoje, os seis estudantes estiveram na Bolsa de Lisboa para encerrar a sessão e a amanhã serão recebidos pelo Presidente da República, Cavaco Silva.

O projecto vencedor chama-se FLICKS e prevê a detecção de fogos florestais. Este projecto consiste em fornecer serviços avançados para detecção de incêndios numa vasta gama de aplicações, através de um sistema composto por sensores multi-espectrais. Com esta "ferramenta" será possível reduzir substancialmente o tempo de detecção dos incêndios através de um sistema integrado composto por unidades de detecção autónoma que comunicam entre si e com centrais via ‘wireless'. A equipa tem por objectivo ser líder no fornecimento de serviços e desenvolvimento de sistemas avançados para a detecção de incêndios.

Fernando Nogueira, secretário-geral da Fundação Millennium BCP, patrocinador exclusivo do Graduate Programme, salienta que "no ano passado, a equipa portuguesa recebeu o terceiro prémio, mas os jovens deste ano foram vencedores. Estamos muito orgulhosos." Sara Piteira Mota

domingo, 17 de julho de 2011

Queijo Serpa DOP Guilherme conquista medalha de ouro !

O Queijo Serpa DOP Guilherme foi galardoado com uma Medalha de Ouro no Concurso Nacional de Queijos Tradicionais Portugueses realizado em Santarém.
Este prémio é um reconhecimento da qualidade deste produto que a Queijaria Guilherme lançou no passado mês de Fevereiro e segue-se à Menção Honrosa obtida pelo Queijo de Cabra Fresco Atabafado, no Concurso “3 dias com Queijo” em Outubro de 2010, promovido pela Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios.
Estes dois prémios, obtidos em concursos realizados com provas cegas e cujos júris são compostos por peritos em queijo, vêm comprovar o êxito do percurso seguido por esta empresa, cuja história se iniciou há apenas 10 anos numa das zonas mais desfavorecidas de Portugal – a margem esquerda do Guadiana.

SURPREENDER - TRANCOSO PORTUGAL !

http://www.cm-trancoso.pt
O Padre Costa de Trancoso
Trancoso é cidade apenas desde Dezembro de 2004, mas as suas muralhas graníticas escondem inúmeras lendas e histórias. Uma delas é a de um clérigo que viveu no século XV e terá gerado 299 filhos em 53 mulheres.
O padre Costa de Trancoso, livro da autoria do escritor e investigador Santos Costa (2007), foi lançado na cidade que viu nascer Gonçalo Anes Bandarra, sapateiro, poeta e profeta do mito sebastiânico.

A notícia é da Lusa, mas encontrei-a uns dias mais tarde no Correio do Minho, de Braga. E merecer ser partilhada.
A obra mistura factos históricos com ficção, aludindo à figura do padre Francisco Costa, personalidade emblemática do burgo onde, em 1288, D. Dinis celebrou o seu casamento com D. Isabel de Aragão - depois de o ter feito por procuração em Barcelona - e que tem sido alvo de zombaria ao longo dos tempos.

De acordo com o autor, uma lenda antiga remete para aquela personagem, que terá vivido no reinado de D. João II (1481-1495) e tido quase três centenas de filhos - 214 do sexo masculino e 85 feminino -, gerados em mais de 50 mulheres, muitas das quais suas familiares directas.
Santos Costa conta que, segundo a lenda, o sacerdote terá dormido com 29 afilhadas, que deram à luz 97 raparigas e 37 rapazes, e não poupou nove comadres, a quem arranjou 38 machos e 18 fêmeas.

Acrescenta ainda que os relatos existentes referem ter feito, entre outras proezas, 29 filhos e cinco filhas a sete amas, somando ao extenso rol mais 28 descendentes (21 homens e sete mulheres) de duas pobres escravas.
A pujança e as aventuras libidinosas terão incluído igualmente uma tia, de quem teve três rebentos, e nem a própria mãe lhe escapou, imagine-se, chocadeira de duas crianças - irmãs de seu próprio pai.

Reza o mito que o prior terá sido julgado em 1487, com 62 anos, e condenado a ser "degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou" (a cópia da sentença encontra-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo).
No entanto, apesar da violenta condenação, conta-se que D. João II lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade aos 17 dias do mês de Março do mesmo ano, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta.

Mais do que os singulares feitos do padre, elogio a capacidade parideira daquelas mulheres. Feitas as contas, passados seis séculos duvido que haja alguma pessoa naquela terra que não seja familiar uma da outra. Está explicada muita da vocação amalucada deste povo. Por José Nuno Pimentel

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Outras Modalidades - Mais de 1300 ginastas representam Portugal na Suíça - RTP Desporto, Vídeo (Clique neste título)

Outras Modalidades - Mais de 1300 ginastas representam Portugal na Suíça - RTP Desporto, Vídeo
14th World Gymnaestrada Lausanne 2011 (3-D)


NOITE DE PORTUGAL NO GYMNAESTRADA - "SOUNDS OF FADO" - EM LAUSANA FOI EXCELENTE, ESPECTACULAR E FANTÁSTICA !!!

Tive a honra de ontem estar presente num verdadeiro espectáculo de 90 minutos que HONROU PORTUGAL  demonstrando que afinal somos capazes e de que maneira. Pena é que nenhuma TV portuguesa tivesse transmitido este Fantástico evento com uma qualidade difícel de descrever. Parabéns é o minimo que se pode dizer !
A Missão Católica Portuguesa de Lausana ofereceu as suas instalações com comes e bebes bem à nossa maneira recebendo ali abertamente todos aqueles que contribuiram de maior ou menor forma para tão GRANDE ACONTECIMENTO. 
Faço votos para que o nosso compatriota José Lemos residente em Neuchâtel tenha tudo gravado na sua câmara de imagem e as mesmas possam vir a ser transmitidas num dos canais nacionais.
Não tenho palavras foi simplesmente Fantástico e Profissional ! - VIVA AOS VOLUNTÁRIOS DE PORTUGAL !!!
Merecem muito respeito e reconhecimento por tão excelente trabalho. AFDC

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Portugal na Gymnaestrada em Lausanne - 13 de Julho, às 21:15, no Centre Sportif de Malley !!!

Começou ontem a 14ª edição da Gymnaestrada, em Lausanne (Suíça). É o maior evento desportivo do mundo dedicado a uma só modalidade, onde o objectivo é a celebração da Ginástica sem competição e para todas as idades. Mobiliza mais atletas e voluntários que os Jogos Olímpicos, presenteando a cidade com demonstrações nas ruas, espectáculos, galas, fóruns de discussão, formações e eventos sociais.
Portugal faz-se representar por 1350 ginastas, constituindo a 3ª maior delegação do encontro. Para trás ficaram 4 anos de trabalho e muitos porquinhos e mealheiros partidos porque são os próprios ginastas, famílias e clubes que têm de juntar dinheiro necessário para a viagem e inscrições.
Mesmo assim, a equipa portuguesa tem uma gala própria onde apresentará um trabalho sobre o fado (you must see!) e participará na gala da Federação Internacional de Ginástica, uma honra dada apenas aos países que apresentam o melhor do melhor da ginástica mundial.
É comovente o espírito de sacrifício. Parabéns Portugal!
Durante a Gymnaestrada, Portugal terá direito a uma “noite nacional” e irá apresentar um espectáculo denominado “Gala de Portugal” cujo tema será “Em tons de Fado”. O espectáculo decorrerá na quarta‐feira, 13 de Julho, às 21:15, no Centre Sportif de Malley, em Lausanne.
O espectáculo “Em tons de Fado” foi pensado como uma grande produção gímnica e também como um forte abraço da pátria à comunidade portuguesa residente na Suíça. A Gala de Portugal será o momento alto do encontro entre os portugueses que vão de Portugal e os portugueses que vivem na Suíça.
PROGRAMA

domingo, 10 de julho de 2011

Taça Davis: Suíça faz pleno diante Portugal - Mas mesmo assim gostei de assistir com amigos e colegas ! VIVA PORTUGAL !!!

Berna, Suíça, 10 jul (Lusa) -- Portugal terminou apenas com derrotas frente à Suíça na segunda eliminatória do Grupo I da Zona Euro/África da Taça Davis, com Leonardo Tavares a perder com Stanislas Wawrinka, por 7-6 (7-1) e 6-0, em Berna.
A Suíça conseguiu vencer todos os cinco encontros da segunda eliminatória, depois de já hoje ter marcado um novo ponto com o triunfo de Marco Chiudinelli sobre João Sousa, por 6-3 e 6-4.

No último encontro, coube a Leonardo Tavares defrontar Stanislas Wawrinka, apesar de inicialmente estar indicado o nome de Rui Machado.

A Suíça assegurou a presença no "Playoff" de apuramento para o Grupo Mundial, que será realizado em Setembro. Parabéns !!!

sábado, 9 de julho de 2011

O TRIBUNAL DE CONTAS ENGANADO: - "Meu Deus como as coisas estarão..." - ESTAMOS HOJE NA HORA DE AJUDAR A MUDAR E ACREDITAR QUE TEMOS MULHERES E HOMENS HONESTOS DE BOM SENSO EM PORTUGAL E NA DIÁSPORA PARA CRIAREM UMA PAZ SOCIAL !


Soares: «Havia muita gente no PS a ganhar dinheiro»
http://www.tvi24.iol.pt/politica/mario-soares-ps-socialistas-tvi24/1265291-4072.html
A propósito de "lixo"
Existe uma autêntica guerra financeira entre a Ásia, a América e a Europa e nela não há contemplações nem "madres teresas".
Vale tudo e o chamado mercado é uma selva onde os mais fortes comem os mais fracos. Claro que as chamadas agências de ‘rating’ americanas não são constituídas por “bons samaritanos”…
Neste jogo, perante os golos que nos estão a marcar, não basta mandar a claque assobiar os adversários, insultar os árbitros ou fazer o papel de coitadinhos, vitimas dos mauzões especuladores.
Temos de organizar a defesa e passar ao contra ataque. Mas aqui é antes de mais a União Europeia que tem de tomar medidas a favor do Euro e das economias europeias globalmente.
Incumbe-nos (a todos nós portugueses e não apenas ao Governo), transmitir a certeza de que honramos compromissos e que cumprimos contratos e acordos. Defender publicamente que temos de “reestruturar” a divida, recusando pagar a totalidade, como alguns têm defendido, não contribui para dar segurança a quem nos empresta.
Existir no exterior a imagem de um povo que não cumpre pactos nem as leis que legisla e que faz regras que não respeita, é altamente negativo.
Se o nosso problema é endividamento excessivo não me parece que a solução seja continuar com deficits, acumulando mais divida, fazendo crescer os juros e tornando, no futuro, as prestações incomportáveis. Só se o objectivo for dar razão ás "moodies"...
A bem do país, eu sugeria que se firmasse quanto antes um Pacto Social alargado, por 3 ou 4 anos, pelo menos, envolvendo desde os sindicatos às associações empresariais, autarquias, empresas públicas, instituições de solidariedade social, etc. Só com paz social mínima e em unidade nacional teremos sucesso.
E, entretanto, melhor será começarmos a varrer o “lixo”, como o novo Governo parece estar a fazer, ao cortar com os cartões de crédito e a restringir o uso dos carros do Estado às deslocações oficiais.
Publicado em 8-7-2011 no blogue ‘Broca’ do site http://comunidade.sol.pt/blogs/broca/default.aspx

Presidente da República visitou ontem a Herdade Vale da Rosa, produtora de uva de mesa - Kernloser Weintrauben !

Consuma produtos portugueses

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Vi o nosso Rui Machado iniciar a vencer o Roger Federer !!!

Federer vence apesar da boa réplica de Rui Machado
SUÍÇA À BEIRA DO TRIUNFO NO DUELO COM PORTUGAL
Apesar da ótima réplica de Rui Machado, Roger Federer confirmou todo o seu favoritismo e, ao vencer o tenista português em quatro sets (5-7, 6-3, 6-4 e 6-2), ao final de 2h26min, deixou a Suíça à beira do triunfo no duelo dos países no Grupo 1 da zona Europa/África da Taça Davis.

No piso rápido de uma lotada Postfinance Arena, em Berna, Rui Machado (n.º 98 do Mundo) entrou muito bem e, para surpresa de muitos, fechou o primeiro set com algum à-vontade.

A esperada reação de Federer (atual n.º 3 do ranking depois de ter liderado a classificação por muitos anos) surgiu nas partidas seguintes, nas quais Rui Machado oscilou em demasia, alternando boas jogadas com lances menos conseguidos.

Este sábado, a Suíça tem tudo para definir a vitória na disputa entre os países, caso a dupla Roger Federer-Marco Chiudinelli (n.º206) leve a melhor no confronto de pares com o duo português Frederico Gil-Leonardo Tavares (n.º 311). O jogo está agendado para o meio-dia (em Portugal continental).

No primeiro jogo desta sexta-feira, Frederico Gil foi derrotado por Stanislas Wawrinka em três sets.

Se Portugal perder realmente o confronto com a Suíça vai cair para o Grupo 2 da Taça Davis em 2012. Já os helvéticos irão disputar o playoff de acesso ao Grupo Mundial da prova.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Moody's Junk Mail - DE FACTO UMA INTERESSANTE DUPLA DE CRIATIVOS SOBRE COMO LIMPAR PORTUGAL ;) - :-(((

On July 5th, 2011, Moody's rated Portugal as "JUNK". As a result, a couple of creatives took some time off from their jobs at BBDO to send a letter to Moody'... A 5 de Julho de 2011, a Moody's considerou Portugal "LIXO". Na sequência disso, uma dupla de criativos aproveitou um tempo livre entre o seu trabalho na BBDO...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

MENDES BOTA ELEITO PRESIDENTE DA COMISSÃO PARA A ÉTICA, A CIDADANIA E A COMUNICAÇÃO

O deputado Mendes Bota (PSD) foi hoje eleito presidente da Comissão Parlamentar para a Ética, a Cidadania e a Comunicação, da Assembleia da República.
Mendes Bota estreou-se no parlamento português no dia 31 de Maio de 1983, exercendo funções parlamentares em oito legislaturas, sendo um dos deputados mais antigos e experientes no activo, mas esta é a primeira vez que exerce a presidência de uma das comissões parlamentares.
Preside actualmente à Comissão para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa. Na Assembleia da República, foi presidente da Subcomissão de Turismo, do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Polónia, coordenador do Grupo de Trabalho que levou a efeito a campanha do parlamento Contra a Violência Doméstica, e vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD.
No seu percurso político assinalam-se ainda seis anos e meio como deputado ao Parlamento Europeu, catorze anos como autarca (presidente da Câmara e da Assembleia Municipal de Loulé), tendo sido eleito por oito vezes para a liderança do PSD/Algarve.
Inês de Medeiros (PS) e Catarina Martins (BE), ocupam as vice-presidências da Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação, que hoje mesmo iniciou os seus trabalhos, com a apreciação do pedido de renúncia do ex-deputado Fernando Nobre, e respectiva substituição. Assembleia da República, 6 de Julho de 2011

APRENDE A SER FELIZ !!!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

EMMENTAL E OS SEUS DISCRETOS SEGREDOS !

Ontem tive a excelente supresa de com os nossos amigos Renata e Jürg, M.'.W.'.P.'.G.'.M.'. da GLSA,  irmos até ao Emmental, região "saloia" e de um dos mais famosos e deliciosos queijos suíços, no Cantão de Berna (http://www.emmental.ch/fr/index.cfm) para almoçar num lugar muito discreto, aparentemente só para entendidos, o famoso e delicioso Restaurante "Löchlibad" em Obergoldbach:


domingo, 3 de julho de 2011

A Associação "Mulher Migrante" também esteve em "Amsterdam" na Holanda !

Tal como na Suíça a Associação de Estudo Cooperação e Solidariedade MULHER MIGRANTE realizou no passado dia 29 de Maio em Amsterdão igualmente um seminário sobre as "Mulheres Migrantes: Vertentes do Voluntariado" que foi um sucesso, como as fotografias agora recebidas testemunham. Está de parabéns toda a organização, principalmente a Drª Teresa Heimans Presidente da Federação das Mulheres Lusófonas na Holanda com sede em "Amsterdam" e Conselheira do CCP que não esgotou esforços e fez votos de que se possa repetir em breve !

sábado, 2 de julho de 2011

Fala com os Deputados das Comunidades Portuguesas do PSD



 

          Carlos Gonçalves                                      Carlos Páscoa                                            Maria Ávila

Portas contra "agitação de rua" e "greves sistemáticas"

Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros encerrou ontem o debate do Programa do Governo - que passou no Parlamento sem votação -, com um discurso a favor do "acordo social"
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, encerrou hoje o debate do Programa do Governo com um discurso a favor do "acordo social" e contra a "agitação" de rua e eventuais "greves sistemáticas".
Numa alusão aos protestos que têm acontecido na Grécia, com episódios de violência, Paulo Portas declarou: "Quando os portugueses veem as imagens de desesperança e de instabilidade que nos chegam às vezes de outros países da Zona Euro certamente que há um bom senso geral que não recomenda imitações".
O ministro de Estado defendeu que a todos os responsáveis políticos cabe "o cuidado de não piorar os dias do presente, que já são suficientemente difíceis", e que o "cumprimento das obrigações internacionais do Estado português" também "convoca a todos - sem perda, obviamente, das identidades doutrinárias ou setoriais".
Da parte do Governo haverá uma "cultura do acordo social e da negociação com os parceiros sociais", prometeu.
"Do que Portugal precisa neste momento não é de agitação social na eterna esperança de substituir a legitimidade política pela vanguarda da rua, é de uma cultura de compromisso político e de acordo social", considerou Paulo Portas.
Segundo o ministro, contudo, "haverá sempre quem pense - um pensamento que a história já se encarregou de fazer caducar - que não é nos parlamentos que se faz a luta", mas "convém ter em consideração" que nas legislativas de 5 de junho "prevaleceu o voto naqueles partidos que assumiram o compromisso de cumprir o memorando de ajuda externa" - PS, PSD e CDS-PP.
Os portugueses "premiarão quem estiver disponível para uma cultura de compromisso político e de acordo social" e "não terão demasiada indulgência para com aqueles que queiram ignorar o voto popular e cansar o país com o recurso a greves sistemáticas sem procura prévia de um ponto de acordo que tenha em conta as circunstâncias de Portugal", sustentou.

Nuno Crato quer acabar com o ministério que se julga dono da Educação

Nasceu uma estrela.
A estreia do ministro da Educação provocou entusiasmo genuíno e inesperado nas bancadas da maioria. Foi um frisson.
O ponto alto da manhã do segundo dia do debate do programa de Governo foi a estreia parlamentar do ministro da Educação. O estilo direto, simples e pragmático de Nuno Crato mereceu o aplauso mais entusiasmado das bancadas da maioria em todo o debate. Bastava olhar para os rostos do PSD e do CDS para sentir que não foi um aplauso de circunstância: foi um aplauso de adesão a um estilo e a um programa.
As últimas palavras de Nuno Crato nas respostas aos deputados da oposição podem ter ajudado a esse reação entusiasmada. "O Ministério da Educação é uma máquina gigantesca que, em muitos aspetos, se sente dona da Educação em Portugal. Eu quero acabar com isso", disse o governante, respondendo a uma referência que havia sido feita por uma deputada do Bloco de Esquerda.
Rita Calvário tinha deixado a provocação momentos antes: "Folgo em vê-lo à frente de um ministério que em fevereiro disse que devia ser implodido". E Nuno Crato não se negou à resposta.
Mas mesmo antes deste soundbyte final, o ministro já tinha conquistado a sua maioria com uma defesa apaixonada da introdução de maior rigor no sistema de ensino, dando, uns atrás de outros, exemplos que ilustram a sua máxima de que "há muitas coisas que se conseguem fazer com pouco dinheiro, desde que haja determinação e vontade".
Tirar-lhes as máquinas de calcular
Nuno Crato foi dando exemplos dessas coisas que não custam dinheiro e fazem a diferença, como mexer nos "programas muito pouco exigentes, cujo currículo tem de ser reformulado", ou tirar as máquinas de calcular das salas de aula dos meninos do 5.º ano, que ainda estão a consolidar a capacidade de cálculo matemático, ou aumentar a exigência em relação aos manunais escolares.
O ministro da Educação também não esqueceu a importância de uma prova de acesso à profissão de professor ("É uma das maneiras que temos para que sejam os professores mais bem preparados a entrar no sistema de ensino"), mas deu atenção particular à exigência na avaliação dos alunos.
Defendeu que a "avaliação não pode ser feita com provas que não se sabe exactamente o que vão avaliar, que mudam o grau de dificuldade de um ano para o outro e que não se centram no essencial", refletindo antes os preconceitos ideológicos de quem as concebe.
E respondeu à ideia de que "para facilitar a vida aos filhos dos pobres é preciso diminuir exigência: eu sou exatamente partidário do contrário", declarou Nuno Crato, considerando que se não houver o mesmo grau de exigência para todos, "são os filhos dos mais ricos que têm hipóteses alternativas".