terça-feira, 30 de novembro de 2010

Como o tempo passa...

Fez a noite passada 6 anos que assistimos ao maior golpe político vivido desde o 25 de Abril. Foi há 6 anos que o na altura Presidente da República Jorge Sampaio, em nome do regular funcionamento das instituições portuguesas acabou com um Governo de Maioria Parlamentar, composto em coligação entre PSD e CDS.
Hoje, com a devida distância ficam lições que devemos retirar. O PSD depois de um regabofe de Guterres assumiu a governação do País com muita esperança. Era a chegada das gerações que tinham entre 40 e 50 anos ao poder. Estavam no ponto. Durão Barroso e Paulo Portas entenderam-se e criaram um Governo de qualidade. Porém, as oportunidades surgiram e aconteceu o que todos sabem. É inevitável hoje pensar que Pedro Santana Lopes deveria ter ido a eleições assim que Durão Barroso foi embora.

Mas, a bem de um bem que tantos falam (estabilidade) aguentou-se um Governo que substitui um Primeiro-Ministro. Um Governo que começou com um Presidente da República a dar recados logo na tomada de posse. Um Governo que sofreu das frustações de um comentador domingueiro, pois era demais que dois jovens por ele "criados" (Durão e Santana) chegassem onde ele sempre ambicionou e nunca chegou, bem como da brilhante gestão de carreira que o não político, mais político deste país fez, para tirar da carteira as moedas furadas. Um Governo que ficou fragilizado pela saída de um Ministro do Desporto, o úlitmo da hierarquia, (imaginar que nestes 6 anos, a moeda furada virou 3 Ministros de Estado, andou com Ministros aos corninhos e a passearem de camelos no deserto).
A isto junta-se a dose de cinzentismo e dificuldade que certos sectores da nossa sociedade têm, de aceitar pessoas diferentes. Sim, pessoas diferentes no estilo, na forma e sobretudo no conteúdo. Pessoas corajosas e com desprendimento total. Pessoas que cheguem realmente às pessoas. Pessoas que não entrem na lógica da pirâmide, em que tudo deve estar no lugar certo. Pessoas com garra e vontade de realmente fazer. Independentemente de falharem ou não. Pessoas humanas, sem viverem de tabus, de aparições mediáticas, de política de plástico. Pessoas realmente apaixonantes e apaixonadas pela missão que é estar na política.

Ninguém aqui é perfeito, mas olhando para o que foram estes 6 anos, o que dizer deste desastre de país? O que dizer desta moeda furada que nos Governa? O tempo e a história contam. Atrás de mim virá, quem de mim bom fará! Acho que está, infelizmente, na cara de todos! uma psicose de Diogo Agostinho - In: http://psicolaranja.blogs.sapo.pt
Percepções e Realidade
de Pedro Santana Lopes - Edição/reimpressão: 2006 - Páginas: 424 - Editor: Aletheia - ISBN: 9789896220556

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