terça-feira, 8 de junho de 2010

Nenhuma entidade exterior pode interferir na agenda política portuguesa, diz PR

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, desvalorizou esta terça-feira os avisos do comissário europeu do Assuntos Económicos sobre a necessidade de prosseguir reformas estruturais, considerando que nenhuma entidade exterior pode colocar matérias dessas na agenda política portuguesa.
Questionado sobre os avisos deixados na segunda feira pelo comissário europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, de que Portugal e Espanha têm de prosseguir as reformas estruturais, nomeadamente no mercado do trabalho e sistema de pensões, Cavaco Silva disse que essa matéria "não está na agenda política portuguesa".
"Só o Governo ou a Assembleia da República podem incluir essas matérias na agenda política portuguesa e, quanto sei, até este momento ninguém a colocou", acrescentou.
Interrogado, então, se considera que se tratou de um engano do comissário, o Presidente da República disse não saber, mas enfatizou que entidades exteriores não podem colocar matérias dessa natureza na agenda política portuguesa.
"Nenhuma entidade exterior pode colocar matérias dessas na agenda portuguesa, ninguém pode", frisou.
Já esta terça-feira, após a ministra do Trabalho Helena André e o ministro da Economia, Vieira da Silva, terem criticado o "desconhecimento" de Olli Rehn sobre a reforma já levada a cabo em Portugal, o comissário admitiu ter sido incorreto ao meter Portugal e Espanha "no mesmo saco" quando pediu mais reformas estruturais no mercado do trabalho e no sistema de pensões.
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