terça-feira, 26 de julho de 2011

E OS QUE NÃO VÃO PAGAR A SOBRETAXA DE 50% SOBRE O 13º MÊS ?

Ou seja, e aqueles que não têm rendimento ou este é muito pouco?
Desde o PS ao BE e passando pela CGTP, ouve-se protestar contra a injustiça da chamada sobretaxa extraordinária de 50% sobre o subsídio de Natal, seja porque não estava previsto no acordo com a ‘Troica’, seja porque o PM tinha prometido que não ía aumentar o IRS, seja porque alguns rendimentos do capital poderão escapar, etc, etc.
Independentemente de tal imposto só recair a partir do valor do salário mínimo e de serem levados em conta os descontos oficiais e o número de filhos, não vejo ninguém preocupado com aqueles que pouco ou nada auferem, a não ser e muito bem o Presidente da República, que a esses hoje se referiu.
Pois é… e os desempregados? E os que auferem o rendimento mínimo ou subsídio de desemprego? E os que auferem pensões de sobrevivência ou de miséria? E os que já só sobrevivem porque existe o Banco Alimentar, as Santas Casas de Misericórdia ou as outras Associações de Solidariedade Social?
Em defesa destes não vejo uma palavra das Centrais Sindicais, nem dos chamados partidos de “esquerda”…
Passos Coelho prometeu um plano de emergência social para os mais pobres. Espero que cumpra e o ponha em prática rapidamente, pois isso é que é muito urgente. E eu cá estarei para o lembrar quantas vezes forem precisas.
E creio que os cortes nas estruturas desnecessárias do Estado, a diminuição ou fusão de autarquias e de empresas públicas ou municipais que só dão prejuízo, permitirão acudir a estes concidadãos. Mas atenção: os mesmos terão de se dispor a prestar algo em troca, nem que seja a de vigiarem as florestas ou cuidar da limpeza, visitar e conviver com idosos isolados, etc, ou seja, podem ser úteis em algo, pois no país “deixou de haver almoços grátis”.

2 comentários:

  1. Cosmopolitamigo

    Está tudo previsto, homem de pouca fé... Vamos ser todos muito felizes, com PR ou sem PR, com PC, ou sem PC (PPC), com imposto ou sem imposto. Está tudo previsto. E vamos ser todos muito felizes

    Abç

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  2. A política está a ser aplicada ao contrário... Não é desta forma que o país vai crescer; recuperar as finanças sem fazer crescer a economia é abrir um buraco para tapar outro. Porque não se estula a economia em vez de se aumentar a recessão?! Os salários abaixo de 1000 euros têm que ser aumentados e pq não negociar esse aumento com os patrões dando em troca o fim de um susidio (13. ou 14.)! Para alem de ser um estimulo à economia ia acabar com uma parte considerável da economia paralela ( pagamentos por fóra)!

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