Morreu Júlio Trindade, na noite de Sábado, aos 65 anos, um cidadão do mundo, nascido em Lisboa, que um dia aterrou em Fortaleza, no Brasil, e criou o "Pirata Bar", um bar conhecido internacionalmente, por só funcionar na noite de segunda-feira. Mas no "Pirata Bar", situado junto à Ponte dos Ingleses, no animado bairro de Iracema, junto ao mar, a noite de segunda-feira era considerada a mais animada do planeta. Júlio Trindade tinha olho para o negócio e soube criar uma marca – o Pirata. O próprio bar tinha uma banda de forró e comercializava artigos de “merchandising” em torno da marca “Pirata Bar”. Há uns 10 anos, foi ele mesmo que me vendeu uma "t-shirt" negra da banda de forró que tinha o nome do bar.
Para além do “Pirata”, Trindade chegou a ter outros projectos turísticos no Estado do Ceará – terra que adorava – dos quais chegou a falar no caderno de Economia do semanário "Expresso". Com a sua morte, motivada por um cancro no cérebro, desaparece um empreendedor lusófono que só o Brasil conheceu verdadeiramente.
O jornal norte-americano The New York Times intitulou sua festa como “a segunda-feira mais louca do mundo” - R.I.P.
Aqui, podem ler um texto escrito pelo próprio Júlio Trindade. É um texto sobre a aventura que foi a sua vida na Terra da Luz, como é conhecido o Estado brasileiro do Ceará, até ao contacto com a doença fatal. Em homenagem ao patrão, o site do "Pirata Bar" diz que, com a morte de Trindade, agora "tem forró no céu". Ele criou a segunda-feira mais louca do mundo. É também nesta segunda-feira que o seu corpo é cremado. A segunda-feira era mesmo o dia de eleição de Júlio Trindade! http://luispaulorodrigues.blogspot.com/2011/08/julio-trindade-1946-2011.html
O jornal norte-americano The New York Times intitulou sua festa como “a segunda-feira mais louca do mundo” - R.I.P.
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