Não posso deixar em claro um pequeno evento relacionado com a autêntica guerra civil, que infelizmente grassa no Egipto, mormente na sua capital, a cidade do Cairo.
Estou contente por, apesar da crise que grassa em Portugal, inclusive crise de princípios e de valores, ainda existirem sectores da vida nacional que mostram manter vivos os valores do universalismo e da solidariedade que sempre nos caracterizaram. Refiro-me, concretamente, à FAP (Força Aérea Portuguesa).
Isto por, depois de numa primeira viagem o “Hércules C-130” da FAP ter vindo lotado de Portugueses fugidos do Egipto, face aos tumultos que aí se desenrolam a toda a hora, tendo reparado que muitas outras pessoas de lá procuravam fugir e sem possibilidades, a mesma aeronave voltou de imediato ao Cairo, trazendo agora 42 pessoas, a esmagadora maioria estrangeiros.
Os cidadãos de dez nacionalidades "sentiram-se seguros, como se estivessem em casa", "aliviados" e "a salvo", descreveu o Comandante do avião.
O meu apreço e louvor para a Força Aérea Portuguesa e em especial para o Comandante do “Hércules C-130”, Ten. Coronel Paulo Peres, e para os restantes militares, pois, fazendo jus ao universalismo e à solidariedade portuguesa, chegaram a Lisboa, sãos e salvos do Egipto, não só 5 cidadãos portugueses, mas também 37 estrangeiros (2 brasileiros, 9 franceses, 8 guineenses, 2 holandeses, 5 irlandeses, 2 suíços, 1 sul-africano, 1 líbio e 7 malaios ). No meio de tanta desgovernação, enfim, um sinal positivo. O meu “Bem Haja” para a FAP e uma sugestão de louvor público aos militares envolvidos. Jorge da Paz Rodrigues - 3 de Fevereiro de 2011
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