Lisboa, 15 fev (Lusa) – A situação laboral dos trabalhadores consulares foi hoje debatida, à porta fechada, na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas numa reunião em que esteve presente o secretário de Estado das Comunidades, António Braga.
O debate foi realizado na sequência de um requerimento do grupo parlamentar do Partido Comunista Português (PCP) para que o secretário de Estado esclarecesse os deputados sobre a questão.
No final, António Braga, invocando o facto da audição ter sido realizada à porta fechada, escusou-se a dar detalhes sobre a reunião.
Todavia, o deputado João Ramos, um dos subscritores do requerimento, disse à imprensa que a Secretaria de Estado das Comunidades criou um grupo de trabalho para resolver a situação laboral daqueles trabalhadores.
“O secretário de Estado desvalorizou e acusou o grupo parlamentar do PCP de algum alarmismo, mas não deixou de reconhecer que tem um grupo de trabalho a trabalhar no assunto, com alguma pressa e com alguma insistência para resolver o problema e que parte do problema seria resolvido com a reestruturação do estatuto da carreira do pessoal diplomático”, disse o deputado.
Para João Ramos, o governante “acabou por, não querendo, reconhecer que esse problema efetivamente existia”.
Por outro lado, o deputado comunista salientou o facto de chegarem “apelos insistentemente” a todos os grupos parlamentares da Assembleia da República, relacionados com, frisou, “os efeitos que o agravamento das taxas cambiais produzem no vencimento dos trabalhadores, nomeadamente trabalhadores consulares e embaixadas e professores do ensino de português no estrangeiro”. EL. Lusa 15/02/2011 20:59
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