sábado, 17 de setembro de 2011

10 Minutes to a Trance - Relax - Hypnosis ! - O Ministério Público acusou ex-vice-cônsul da Embaixada da Turquia por corrupção e auxílio à imigração ilegal !!!

Lisboa, 15 set (Lusa) - O Ministério Público (MP) acusou o  ex-vice-cônsul da Embaixada da Turquia em Portugal pelos crimes de corrupção passiva para ato ilícito, auxílio à imigração ilegal, falsificação de documentos, abuso de poder, fraude fiscal e tráfico deinfluência.
Segundo divulgou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), o arguido exerceu as funções de vice-cônsul entre 1998 e 2007, período durante o qual praticou os ilícitos criminais de que foi acusado pelo MP, em despacho proferido no passado dia 06.

Fonte ligada ao processo adiantou à Agência Lusa que aquele antigo vice-cônsul tem nacionalidade portuguesa.

A investigação apurou que o arguido aproveitou-se indevidamente das funções que exercia para conceder vistos a requerentes que não preenchiam as condições legais, fazendo-o a troco de dinheiro dos interessados.

De acordo com os investigadores, o ora acusado solicitava aos interessados o pagamento ilícito de quantias em dinheiro tendo como contrapartida o seu parecer positivo.

O MP verificou dezenas de processos de concessão de vistos e de pedidos de asilo processados no período 1998-2007, ficando indiciado que, com esta conduta criminosa, o arguido violou gravemente os deveres do cargo, além de ter potenciado os riscos de imigração ilegal.

O arguido não declarou ao fisco as quantias recebidas desta forma ilícita.

O MP fez o apuramento financeiro da diferença entre os rendimentos

líquidos auferidos legalmente e os valores entrados nas contas bancárias do arguido, cuja proveniência criminosa se "indicia suficientemente", conforme refere a PGDL.

O MP deduziu ainda pedido de indemnização cível em representação do Estado Português para o pagamento das quantias em dívida a título de pagamento de impostos, com pedido de declaração de perda a favor do Estado das quantias indiciadas como produto dos crimes imputados na acusação.

A investigação foi dirigida pela 9.ª Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e executada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ).

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