quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"PAULO PORTAS" MANDOU POLÍCIA TRANSMITIR QUE SECP RECEBIA SINDICATO !!!

Recebeu sim, mas com a mesma conversa de treta ! A GREVE CONTINUA EM PROL DOS PORTUGUESES "HELVÉTICOS" !!!
Trabalhadores consulares em greve manifestam-se hoje em frente ao Parlamento suiço
Lisboa, 29 set (Lusa) – Várias dezenas de trabalhadores consulares na Suíça, em greve há um mês para exigir a reposição do nível salarial, manifestaram-se hoje junto ao Parlamento suíço, alertando os vários grupos parlamentares para a sua situação.
“Os deputados foram muito recetivos, pedimos-lhes que requeiram ao ministro dos Negócios Estrangeiros suíço para entrar em contacto com o seu homólogo português, explicando-lhe que a situação é mesmo grave”, disse à Lusa, em conversa telefónica, o delegado sindical dos trabalhadores consulares de Berna, Marco Martins.
Um deputado do Partido Socialista helvético, Corrado Pardini, interpelou entretanto o Governo do seu país, pedindo à ministra dos Negócios Estrangeiros que contacte o seu homólogo português e lhe exija que Lisboa “cumpra a sua obrigação perante os seus funcionários colocados na Suíça”.
Pardini perguntou também se o Governo suíço está disposto a pressionar o Governo português, “por exemplo, retirando a acreditação” ao embaixador português em Berna.
Em declarações à Lusa, por telefone, a partir de Berna, o deputado helvético considerou a situação dos trabalhadores consulares portugueses “insustentável” e exigiu que as autoridades portuguesas “se preocupem com eles, porque não ganham o suficiente para viver neste país”.
Quanto a uma eventual retirada da acreditação ao embaixador português, disse que se limitou a pôr a questão, “mas deverá ser o Ministério dos Negócios Estrangeiros suíço a decidir”.
Marco Martins, por seu turno, acusou as autoridades portuguesas de estarem a pagar aos funcionários consulares na Suíça “salários pouco acima das situações de indigência, que neste país são de 2.400 francos mensais”.
O sindicalista lembrou que, em 2010, os mesmos trabalhadores auferiam, em média, cerca de quatro mil euros, mensais, “o que é considerado o mínimo para fazer face ao custo de vida na Suíça”, mas entretanto sofreram cortes de 35 a 40 por cento, devido à desvalorização do euro, moeda em que é calculada a sua remuneração, face ao franco suíço.
“Não sei até quando conseguiremos aguentar, mas exigimos que nos paguem condignamente”, acrescentou o dirigente sindical.
Entretanto, a delegada sindical em Genebra, Ana Maria Cruz, que também participou hoje no protesto junto ao parlamento suíço, disse à Lusa que o secretário de Estado das Comunidades tinha informado já os grevistas de que as suas reivindicações não serão satisfeitas.
Em declarações à Lusa em Lisboa, o governante português referiu que não cederá às exigências dos trabalhadores porque o executivo não tem condições para o fazer e apelou ao fim da paralisação.
“Não sabemos ainda o que vamos fazer, vamos votar esta tarde para saber se os trabalhadores querem ou não continuar a greve”, acrescentou a delegada sindical.
Os funcionários consulares na Suíça estão em greve desde o dia 29 de agosto.
A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, dos consulados naquela cidade e em Zurique, bem como dos escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o STCDE.
A greve dos trabalhadores dos consulados está a impacientar os emigrantes portugueses na Suíça, que há mais de um mês não conseguem, por exemplo, fazer o cartão de cidadão ou registar os filhos.
“Lamentamos que a comunidade esteja a ser prejudicada, mas temos direiro a uma remuneração condigna”, disse Marco Martins à Lusa.
Jornal: Die Südostschweiz
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