quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"PAULO PORTAS" MANDOU POLÍCIA TRANSMITIR QUE SECP RECEBIA SINDICATO !!!

Recebeu sim, mas com a mesma conversa de treta ! A GREVE CONTINUA EM PROL DOS PORTUGUESES "HELVÉTICOS" !!!
Trabalhadores consulares em greve manifestam-se hoje em frente ao Parlamento suiço
Lisboa, 29 set (Lusa) – Várias dezenas de trabalhadores consulares na Suíça, em greve há um mês para exigir a reposição do nível salarial, manifestaram-se hoje junto ao Parlamento suíço, alertando os vários grupos parlamentares para a sua situação.
“Os deputados foram muito recetivos, pedimos-lhes que requeiram ao ministro dos Negócios Estrangeiros suíço para entrar em contacto com o seu homólogo português, explicando-lhe que a situação é mesmo grave”, disse à Lusa, em conversa telefónica, o delegado sindical dos trabalhadores consulares de Berna, Marco Martins.
Um deputado do Partido Socialista helvético, Corrado Pardini, interpelou entretanto o Governo do seu país, pedindo à ministra dos Negócios Estrangeiros que contacte o seu homólogo português e lhe exija que Lisboa “cumpra a sua obrigação perante os seus funcionários colocados na Suíça”.
Pardini perguntou também se o Governo suíço está disposto a pressionar o Governo português, “por exemplo, retirando a acreditação” ao embaixador português em Berna.
Em declarações à Lusa, por telefone, a partir de Berna, o deputado helvético considerou a situação dos trabalhadores consulares portugueses “insustentável” e exigiu que as autoridades portuguesas “se preocupem com eles, porque não ganham o suficiente para viver neste país”.
Quanto a uma eventual retirada da acreditação ao embaixador português, disse que se limitou a pôr a questão, “mas deverá ser o Ministério dos Negócios Estrangeiros suíço a decidir”.
Marco Martins, por seu turno, acusou as autoridades portuguesas de estarem a pagar aos funcionários consulares na Suíça “salários pouco acima das situações de indigência, que neste país são de 2.400 francos mensais”.
O sindicalista lembrou que, em 2010, os mesmos trabalhadores auferiam, em média, cerca de quatro mil euros, mensais, “o que é considerado o mínimo para fazer face ao custo de vida na Suíça”, mas entretanto sofreram cortes de 35 a 40 por cento, devido à desvalorização do euro, moeda em que é calculada a sua remuneração, face ao franco suíço.
“Não sei até quando conseguiremos aguentar, mas exigimos que nos paguem condignamente”, acrescentou o dirigente sindical.
Entretanto, a delegada sindical em Genebra, Ana Maria Cruz, que também participou hoje no protesto junto ao parlamento suíço, disse à Lusa que o secretário de Estado das Comunidades tinha informado já os grevistas de que as suas reivindicações não serão satisfeitas.
Em declarações à Lusa em Lisboa, o governante português referiu que não cederá às exigências dos trabalhadores porque o executivo não tem condições para o fazer e apelou ao fim da paralisação.
“Não sabemos ainda o que vamos fazer, vamos votar esta tarde para saber se os trabalhadores querem ou não continuar a greve”, acrescentou a delegada sindical.
Os funcionários consulares na Suíça estão em greve desde o dia 29 de agosto.
A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, dos consulados naquela cidade e em Zurique, bem como dos escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o STCDE.
A greve dos trabalhadores dos consulados está a impacientar os emigrantes portugueses na Suíça, que há mais de um mês não conseguem, por exemplo, fazer o cartão de cidadão ou registar os filhos.
“Lamentamos que a comunidade esteja a ser prejudicada, mas temos direiro a uma remuneração condigna”, disse Marco Martins à Lusa.
Jornal: Die Südostschweiz
Protest gegen Lohnzerfall in Bern
Bern. – Rund 30 Gewerkschafter aus Portugal und der Schweiz haben gestern in Bern demonstriert: ... Lohnzerfall, den das Personal der diplomatischen Vertretungen Portugals in der Schweiz hinnehmen muss. Die portugiesischen ...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ISTO NÃO PODE CONTINUAR !!! - Afinal é o Ex-vice-cônsul da Embaixada de Portugal na Turquia que é acusado de corrupção !

Antigo responsável arrecadou milhares de euros com venda de vistos
O Ministério Público acusou o ex-vice-cônsul da embaixada portuguêsa em Ancara na Turquia pelos crimes de corrupção passiva para acto ilícito, auxílio à imigração ilegal, falsificação de documentos, abuso de poder, fraude fiscal e tráfico de influências.
O arguido, exerceu as funções de vice-cônsul entre 1999 e 2007, tendo nesta quinta-feira a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) anunciado a acusação. “Ficou apurado que, durante esse período de tempo, o arguido aproveitou-se indevidamente das funções que exercia para conceder vistos a requerentes que não preenchiam as condições legais, fazendo-o a troco do pagamento de quantias monetárias por parte dos interessados”, lê-se no comunicado da PGDL. E acrescenta-se: “Ou seja, o arguido solicitava aos interessados o pagamento ilícito de quantias em dinheiro tendo como contrapartida o seu parecer positivo”.

Na investigação, foram verificados dezenas de processos de concessão de vistos e de pedidos de asilo, salientando a PGDL que ficou indiciado que “o arguido violou gravemente os deveres do cargo, além de ter potenciado os riscos de imigração ilegal”.

O ex-vice-cônsul não declarou ao fisco as quantias recebidas de forma ilícita, tendo o Ministério Público apurado o valor global obtido com os crimes, calculando a diferença entre os seus rendimentos líquidos e os valores entrados nas suas contas bancárias.

O Ministério Público deduziu ainda contra o ex-responsável da embaixada de Portugal na Turquia um pedido de indemnização cível de centenas de milhares de euros, em representação do Estado Português, para o pagamento das quantias devidas a título de impostos e pediu a declaração de perda a favor do Estado do valor que este terá arrecadado com os alegados crimes.

A investigação foi dirigida por uma procuradora da 9.ª Secção do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, que contou com o apoio da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária.
Natal - Para José Lameiras, Embaixador em Ankara - 11 Dezembro 2006
E então na Turquia, nos tempos que correm !!!
Mas Deus é Grande, preciosa prenda para o embaixador José Lameiras, em função da chefia de missão em curso e do percurso - Nairobi (1999), Djibouti, Adis-Abeba e Seycheles (2000), Asmara e Dar-es-Salaam (2001), Kigali e Rabat (2002) e agora... Ankara!
QUEM FALA VERDADE ?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

VAI À MANIFESTAÇÃO DO S.T.C.D.E, QUINTA-FEIRA, 29 DE SETEMBRO, ÁS 11.00 HORAS JUNTO AO MNE EM LISBOA !!! EM PROL DA COMUNIDADE PORTUGUESA NOS ALPES !!!

MANIFESTAÇÃO, NA QUINTA-FEIRA, DIA 29 E SETEMBRO, ÁS 11.00 HORAS, DEFRONTE AO MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS, EM LISBOA, LARGO DO RILVAS.
Cinco semanas de greve e o Ministério dos Negócios Estrangeiros continua a ignorar os Funcionários que perderam mais de 40% do seu salário, ALGUNS ESTÃO ABAIXO DO LIMIAR DE POBREZA NESTE PAÍS, e mais grave os 240 mil portugueses estão sem assistência consular na Suíça !!!
COMPAREÇAM TODOS, COLEGAS , AMIGOS, APOIANTES, SIMPATIZANTES  - BASTA !!!
O ANTERIOR GOVERNO DEMITIU-SE DA CAUSA E ESTE ?

domingo, 25 de setembro de 2011

O "STCDE" e mais de 12.000 trabalhadores manifestaram-se por reivindicações laborais em Berna !

Milhares de trabalhadores suíços e estrangeiros, entre eles portugueses, desfilaram ontem em Berna numa grande manifestação organizada por sindicatos suíços que teve como objetivo fazer várias reivindicações laborais, indicou à agência Lusa fonte sindical.
De acordo com Jorge Veludo, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e Missões Diplomáticas (STCDE), a manifestação "reuniu alguns milhares de pessoas, e terminou com um comício".
Na manifestação participou meia centena de portugueses, trabalhadores consulares em Berna e noutras cidades, acrescentou a mesma fonte que tem acompanhado uma greve destes funcionários a decorrer desde 29 de agosto.
A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, dos consulados naquela cidade e em Zurique, bem como dos escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o STCDE.

Esta forma de protesto, por tempo indeterminado, resulta, segundo o dirigente, da falta de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre a sua situação salarial, sobretudo devido à diferença cambial entre euro/franco suíço e também aos cortes salariais ocorridos na função pública.

Representantes do sindicato estiveram hoje reunidos com os grevistas, que já garantiram que vão manter a paralisação pela quinta semana consecutiva, acrescentou Jorge Veludo.

O dirigente sindical revelou à Lusa que na terça-feira o sindicato vai ser recebido na Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, na Assembleia da República.

Jorge Veludo indicou que três dos trabalhadores consulares em greve vão também acompanhar os dirigentes sindicais "para dar aos deputados um testemunho vivo" da situação.

O sindicato também marcou para quinta-feira, dia 29 de setembro, uma concentração, às 11:00, em frente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), em Lisboa.

sábado, 24 de setembro de 2011

A crise traz os portugueses para a Suíça !!!

As forças vivas de Portugal fogem em massa de um país em grave crise. Pedreiros ou enfermeiras vêm procurar emprego na Suíça, mesmo que seja preciso sacrificar a vida em família.
Medidas de austeridade, baixa de salários, recessão, desemprego e emigração. A conta é salgada em Portugal.
O país se esvazia de suas forças vivas, vítimas de um mercado de trabalho sinistrado. Desde que a economia está à deriva, cada vez mais imigrantes à beira da precariedade chegam à Suíça.
"Em Portugal, eu me diminuía cada dia mais. Tinha que partir". A história de José Rabacal é a de milhares de compatriotas estrangulados pela crise. Esse português de 46 anos chegou em abril à Suíça, na região de Gruyère, no cantão de Friburgo. Ele conhece bem a região, onde trabalhou quinze anos até 2004, até que o tio de sua esposa lhe propôs trabalhar como motorista de táxi em Moncorvo, no norte do país.
Salário cortado pela metade
Ele compra um automóvel a crédito mas o negócio corre mal depois de apenas dois anos. "Em muitas empresas, o faturamento começou a cair rapidamente", sublinha o motorista. "Para além disso, os impostos e os preços de bens de consumo aumentam. Eu perdia 200 euros por mês com a alta do preço do gasóleo". Os juros do crédito da casa aumentam e engolem metade do salário. "No final do mês não me sobrava nada. Então paramos de sair."
Com 700 a 1000 euros por mês, a família deve apertar o cinto. "Em Portugal, diz-se que é preciso ter muitos furos para pode apertar cada vez mais". Mas o momento não é para rir em Lisboa. Seus compatriotas se preparam para encolher a barriga como nunca com o próximo plano de austeridade elaborado pelo primeiro ministro Passos Coelho.
O motorista decide finalmente pela Suíça. Sem sua esposa nem os dois filhos. Depois de seis anos de trabalho por conta própria, ele troca seu táxi por uma caminhonete. Motorista e entregador de bebidas em Bulle, também no cantão de Friburgo, ele agora vive sozinho, abrigado pelo irmão em Vevey (oeste). Com um salário "bem melhor do que em Portugal", José Rabacal ficará na Suíça até satisfazer nas necessidades da família. "Sinto muito falta, mas estou aqui para garantir os estudos de minha filha de 17 anos. Mas não sei quanto tempo vou aguentar aqui sem eles". Manuel Leitão também tem o senso do sacrifício: o pedreiro de 39 anos deixou sua família no Porto. Ele esperar ficar na Suíça até que seus dois filhos sejam maiores. Pelo menos seis anos.
É por necessidade que esse português desembarcou na Suíça meses atrás, depois de sido reprovado no teste: "Como cobrir as necessidades de uma família com 600 euros por mês?", pergunta-se. E, mesmo assim, ele não tinha um ordenado regular e tinha que fazer extras em um bar por 90 euros no fim de semana. "Não conseguia mais pagar o aluguel e não tinha trabalho todos os dias. A situação em Portugal está terrível. Isso me deixa triste. Estou enfadado."
Todos bons para os caranguejos
Manuel Leitão faz a mala, direção Suíça. Através de um conhecido em Bulle, consegue emprego em uma empresa de pisos. Algumas semanas depois, seu irmão Henrique, 38 anos, chega de autocarro, sem saber se vai encontrar trabalho.
Ele se inscreve em uma agência de emprego temporário e conseguiu uma vaga na construção. Não tem nada a ver com seu antigo trabalho de codiretor de uma empresa falida com a crise. Ele critica: "Nossos políticos não cumpriram as promessas. São todos do mesmo saco e bons para dar aos caranguejos".
Adriana Atanásio tem o verbo menos afiado, mas o mesmo rancor. Aos 25 anos, esta habitante de Pombal faz parte dessa "geração sem dinheiro" que se manifestou a partir de março. Recentemente diplomada em topografia e cadastro, ela rapidamente teve problemas. "Desde julho, não consegui trabalho, Um inferno. Não contratam mais na construção nem na administração."
Fuga de cérebros
Ela já sabe o que é a precariedade. Ao invés de entrar no desemprego como 10,6% dos portugueses por 360 euros por mês, ela preferiu tentar a chance na Suíça. "Muitos dos meus amigos diplomados partiram". A sorte de Adriana foi um conhecido em Friburgo que lhe ofereceu trabalho em sua empresa de limpeza e um teto, até que ela se instale. "Quero exercer minha profissão, senão posso perder o que aprendi". Voltar para Portugal? "Se a situação melhorar, dentro de vinte anos, talvez."
"Só encontrar trabalho"
É a hemorragia em Portugal. Entre 50 mil e 100 mil habitantes por ano emigram desde o início da crise. Enfermeiras, psicólogas, pedreiros, pintores deixam o país e os aborrecimentos à procura de trabalho.
Os principais destinos são as antigas colônias (Angola, Brasil, Moçambique). Menos exótica, a Suíça também exerce seu poder de atração: bons ordenados, qualidade de vida, comunidade portuguesa residente desde os anos 1980. "A demanda de empregos dos portugueses aumenta desde meados de 2010", confirma Bruno Gonçalves, chefe da filial da agência Manpower em Friburgo. "Eles constituem a metade das 70 a 100 pessoas que entram aqui diariamente". Em sua maioria, são pessoas sem qualificação com boa experiência.
Uma parte desembarca na Suíça sem garantir de encontrar trabalho. Basta ser abrigado por um parente ou um amigo na região. "Há mais chance de encontrar trabalho estando aqui", confirma Jean-Paul Remi, chefe da sucursal de Start People, em Bulle.
Na faixa entre 20 e 45 anos, em média, em sua maioria homens, os portugueses procuram trabalho geralmente na construção e na indústria, setores bem ocupados por seus compatriotas e onde a barreira da língua não impede de ser contratado. Quanto aos diplomados (enfermeiras, arquitetos etc.) eles são difíceis de encontrar porque não passam pelas agências de emprego.
"Em geral, os que chegam querem apenas encontra um trabalho. Esse primeiro emprego na Suíça dá-lhes direito a uma autorização de estadia. É o primeiro objetivo", afirma Jacques Menetrey, responsável administrativo da agência New Work Human Resources SA, que confirma a alta da demanda este ano.
E ainda não acabou
O boca-a-boca funciona bem entre os portugueses em férias no país. “Uma parte deles volta com conhecimentos em busca de emprego”, explica Bruno Gonçalves. Os que não encontram voltam após três ou quatro semanas. “Mas a taxa de sucesso é muito boa”, garante Jean-Paul Remy. “É uma mão de obra muito apreciada que pode ser polivalente e que sabe trabalhar”. Thierry Jacolet, La Liberté - Adaptação: Claudinê Gonçalves - http://www.swissinfo.ch/por/economia/A_crise_traz_os_portugueses_para_a_Suica.html?cid=31186724
Estudo "Os Portugueses na Suíça" (PDF, francês, 2010):

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

FELIZMENTE TAMBÉM HÁ DIAS ASSIM !!!

Hoje fiz aquilo que há muitos anos não fazia, um passeio pedestre de 2 horas - ufff - com os meus companheiros do coral "Esperança" de Berna a partir de Biel/Bienne, subindo no funicular "ao fim do mundo", até Evilard http://www.evilard.ch onde então na casa do nosso maestro iniciamos uma grelhada bem regada. Falou-se muito sobre Portugal !!!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Rogério Sampaio, Secretário do Sindicato Syna:


Sábado também vão manifestar-se em Berna
http://www.syna.ch/attualita.html


''A greve dos serviços consulares e missões diplomáticas é vergonha nacional'' 
Os funcionários consulares portugueses na Suíça estão em greve por tempo indeterminado. As razões são inúmeras, mas, o que mais tem afectado directamente esses funcionários, tem sido o salário miserável, que tem vindo à receber devido ao curso do Euro em relação ao franco. Embora esses funcionários vivam e trabalhem na Suíça, curiosamente os seus salários dependem do curso do euro. Com a valorização do franco suíço face ao euro e dólar, há trabalhadores consulares a receberem salários líquidos de CHF 2700, valor abaixo do mínimo permitido pelos sindicatos suíços, para trabalhadores sem qualquer qualificação profissional. Devido a vários cortes, aumento de impostos e corte em 50% do 13° mês, os trabalhadores consulares perdem entre 35 a 50% do seu poder de compra.

Pergunta-se ao Sr. Paulo Portas, o apóstolo pregador e defensor dos mais necessitados, (vulgo campanha eleitoral) que tanta propaganda fez durante a campanha, contra o subsídio à preguiça e a favor de quem trabalha e ganha pouco, onde está o seu critério de justiça, onde estão as promessas? Agora que é responsável pela diplomacia portuguesa, de quem dependem os trabalhadores consulares e missões diplomáticas, faz-se de surdo, cego e mudo, envergonhando toda uma nação.

Se os mais necessitados não podem sequer custear medicamentos (propaganda eleitoral), os trabalhadores consulares que são a “testa de ferro” do abandono a que os trabalhadores imigrantes são votados, porque são eles a suportar toda a irá desse abandono, escutando nos consulados e embaixadas, em nome do Governo, o que querem e não querem ouvir, vêem-se abandonados a sua sorte, com salários de miséria, arriscando ao incumprimento dos seus compromissos, como renda, seguro de doença e educação dos filhos, tornando-se os verdadeiros Working poor. Como termo de comparação, um casal que vive da ajuda social na Suíça recebe mais que esses funcionários.

Quem não conhece o custo de vida da Suíça? O aluguer de um apartamento em Zurique custa acima de CHF 1700.- O seguro de saúde entre CHF 250.- e 300.-, o passe social para se deslocar ao trabalho entre CHF 88.- e 200.-, que dinheiro resta um funcionário consular para outras necessidades, alimentação, seguro de doença da esposa e filhos etc.?

O Sindicato Syna que é veemente contra o pagamento em Euros, apoia a luta dos trabalhadores consulares e solidariza-se com a sua luta. Apela o Governo português a repor rapidamente a legalidade, porque além dos trabalhadores consulares, os 200 mil imigrantes na Suíça estão sem apoio consular no momento crucial de início das actividades escolares.

Como portugueses sentimos envergonhados por esta situação constrangedora, que desprestigia o país e a diplomacia portuguesa, além dos prejuízos causados aos trabalhadores imigrantes que graças ao seu esforço o Governo português aproveita das suas remessas para equilibrar a balança de pagamentos e o orçamento nacional. Somos lembrados só no momento de eleições, quando a cadeira do poder está em risco.

Tanto os trabalhadores consulares como os imigrantes merecem mais respeito do Governo e do Sr. Paulo Portas responsável pela tutela dos serviços consulares. É vergonhoso que a as autoridades suíças estejam mais empenhadas na procura de soluções para este problema do que os nossos governantes. Na imprensa suíça tornamos notícias pelas piores razões o que levou a presidente Micheline Calmy-Rey a prestar solidariedade aos trabalhadores em luta.

Aos funcionários consulares e o respectivo sindicato, não resta senão, continuar a greve até que à voz da razão prevaleça.

Unidos vencerão. Rogério Sampaio Secretário do Sindicato Syna
A convite da União Sindical UNIA os trabalhadores consulares em greve estiveram hoje reunidos em Berna

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Trabalhadores consulares portugueses em greve na Suíça fazem manifestação no sábado em Berna !!!

Suíça: Emigrantes sem atendimento consular há quase um mês "bombardeiam" conselheiro da comunidade com queixas
Lisboa, 21 set (Lusa) – O conselheiro da Comunidade portuguesa na Suíça disse hoje que está a ser "bombardeado" diariamente com queixas de emigrantes que estão sem atendimento consular há quase um mês devido à greve dos funcionários dos consulados e missões diplomáticas.
"Não há um dia em que não seja bombardeado com estas questões e não sou só eu que estou a receber estas queixas, os próprios chefes dos postos consulares na Suíça estão a receber essas queixas permanentemente", disse Manuel Beja à Lusa.
O representante dos emigrantes da Suíça no Conselho das Comunidades adiantou ainda que só na semana passada foi entregue no consulado de Zurique um abaixo-assinado em protesto contra a interrupção dos serviços consulares com centenas de assinaturas.
"Há realmente umas centenas largas de pessoas que estão a protestar", sublinhou, Manuel Beja, desafiando o secretário de Estado das Comunidades a dirigir-se à porta de qualquer um dos consulados para ouvir o que as pessoas dizem.
Cinquenta e seis funcionários consulares na Suíça iniciaram no dia 29 de agosto uma greve por tempo indeterminado por falta de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros relativamente aos salários.
Em causa está, segundo o sindicato de trabalhadores consulares, a perda de poder de compra dos funcionários provocada pela desvalorização do euro face ao franco suíço.
A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, dos consulados naquela cidade e em Zurique, bem como os escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE).
Manuel Beja confirma que os serviços não estão a funcionar e que às pessoas que continuam a ir diariamente ao consulado resta apenas falar com o chefe de posto.
O conselheiro lembra que o problema dos funcionários consulares já tem dois anos e não compreende o silêncio do Ministério dos Negócios Estrangeiros relativamente a este assunto.
"Estes funcionários são muito penalizados por um euro fraco e um franco suíço bastante forte e os salários são pagos em euros. Neste momento, um trabalhador consular médio recebe menos que uma mulher de limpeza na Suíça e outros funcionários não têm possibilidades de pagar os compromissos como a renda da casa ou o seguro de doença", explicou.
Manuel Beja adiantou que o impasse criado está a prejudicar os cerca de 250 mil portugueses que vivem na Suíça, considerando que os emigrantes "mereciam outro tipo de consideração" do Governo de Lisboa.
"Já houve tempo suficiente para analisar o problema e dialogar com o sindicato. O sindicato tem feito esforços no sentido de entrar em diálogo com o ministério e o ministério volta as costas. O sr. ministro considera que é mais importante ir falar com os rebeldes na Líbia do que estar a ocupar-se dos problemas relacionados com os seus serviços", sublinhou.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros, contactado várias vezes pela agência Lusa, têm-se escusado a comentar este tema e o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, que terça-feira deveria responder sobre o assunto na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, faltou à audição, alegando motivos de agenda relacionados com a preparação da visita do primeiro-ministro a Angola.
Manuel Beja manifestou ainda à Lusa receios de que, se a greve se mantiver, possam surgir "situações de desespero", quer dos funcionários, quer da própria comunidade, que precisa de documentos e não os consegue obter.
Trabalhadores consulares portugueses em greve na Suíça fazem manifestação no sábado em Berna - Sindicato
Lisboa, 20 set (Lusa) – Os funcionários consulares em greve na Suíça fazem uma manifestação em Berna, com o apoio dos emigrantes portugueses, dos sindicatos suíços e trabalhadores italianos no país, informou hoje o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE).
“O que vai acontecer no sábado, entre às 13:30 e 16:00 horas (locais), é uma manifestação em Berna, apoiada pelos sindicatos suíços. Haverá a deslocação de trabalhadores (consulares portugueses) de outras cidades, onde há representações nossas”, disse à Agência Lusa Jorge Veludo, secretário-geral do STCDE.
Segundo o dirigente sindical, “a manifestação vai ser, naturalmente, com o apoio de alguns sindicalistas suíços e colegas nossos italianos”, que também sofrem do mesmo problema de desvalorização salarial devido ao câmbio euro-franco suíço.
A manifestação, segundo Jorge Veludo, vai passar junto à porta das embaixadas portuguesa e italiana, em Berna.
“Haverá não só colegas nossos, mas também estamos a contar com algumas centenas de emigrantes portugueses, mobilizados com o apoio dos sindicatos suíços, que os portugueses integram”, referiu o sindicalista.
Veludo disse que os portugueses na Suíça que se juntarem à manifestação - entre eles, professores – estarão também a protestar contra o Governo de Portugal, que não resolve o problema dos trabalhadores consulares, o que origina a rotura nos serviços dos consulados devido à greve.
Cinquenta e seis funcionários consulares na Suíça iniciaram no dia 29 de agosto uma greve por tempo indeterminado por falta de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros acerca da sua situação salarial.
A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, os consulados naquela cidade e em Zurique, bem como os escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE).
Na semana passada, o deputado socialista Paulo Pisco enviou uma carta aos ministros dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e das Finanças, Vítor Gaspar, apelando ao Governo para que resolva a situação dos funcionários consulares em greve na Suíça.
O parlamentar do PS, que esteve na Suíça em reunião com os trabalhadores na semana passada, referiu à Lusa que os mais de 200 mil portugueses estão a ser muito prejudicados com a greve, pois muitos têm problemas urgentes a resolver nos consulados, mas não podem fazê-lo devido à greve.
A Lusa contactou várias vezes o Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, tendo o porta-voz sublinhado que não vão ser feitos comentários acerca da greve.

Le Petit journal de França !

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

O "PAULINHO DAS FEIRAS" DEPOIS DE ESTAR NO POLEIRO NÃO LIGA AO SEU POVO NEM AO PARLAMENTO !!!

Secretário de Estado falta a audição parlamentar para espanto dos deputados
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, faltou nesta terça-feira à audição na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, ausência que foi justificada com preparativos que envolvem a visita oficial que o primeiro-ministro realizará a Angola.¨
A ausência de José Cesário na comissão parlamentar provocou alguma estranheza e críticas de vários deputados presentes, que, não tendo possibilidade para ouvir o governante, passaram para a segunda parte dos trabalhos.
O presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, Alberto Martins, adiantou aos deputados que José Cesário dirigiu uma carta à comissão para justificar a sua ausência.
De acordo com o documento lido por Alberto Martins, a ausência do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas prende-se com preparativos que têm a ver com a visita oficial que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, realizará em breve a Angola.
OS TRABALHADORES CONSULARES NA SUÍçA VÃO CONTINUAR A SUA LUTA DE GREVE ILIMITADA POR RESPEITO E VONTADE EM APOIAR A COMUNIDADE PORTUGUESA COM TODA A DIGNIDADE QUE MERECE !!!
Rádio Lora ''Adelino Sá, Director da Gazeta Lusófona (4ª Semana de Greve)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

sábado, 17 de setembro de 2011

Reflexão para o fim-de-semana !!!

10 Minutes to a Trance - Relax - Hypnosis ! - O Ministério Público acusou ex-vice-cônsul da Embaixada da Turquia por corrupção e auxílio à imigração ilegal !!!

Lisboa, 15 set (Lusa) - O Ministério Público (MP) acusou o  ex-vice-cônsul da Embaixada da Turquia em Portugal pelos crimes de corrupção passiva para ato ilícito, auxílio à imigração ilegal, falsificação de documentos, abuso de poder, fraude fiscal e tráfico deinfluência.
Segundo divulgou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), o arguido exerceu as funções de vice-cônsul entre 1998 e 2007, período durante o qual praticou os ilícitos criminais de que foi acusado pelo MP, em despacho proferido no passado dia 06.

Fonte ligada ao processo adiantou à Agência Lusa que aquele antigo vice-cônsul tem nacionalidade portuguesa.

A investigação apurou que o arguido aproveitou-se indevidamente das funções que exercia para conceder vistos a requerentes que não preenchiam as condições legais, fazendo-o a troco de dinheiro dos interessados.

De acordo com os investigadores, o ora acusado solicitava aos interessados o pagamento ilícito de quantias em dinheiro tendo como contrapartida o seu parecer positivo.

O MP verificou dezenas de processos de concessão de vistos e de pedidos de asilo processados no período 1998-2007, ficando indiciado que, com esta conduta criminosa, o arguido violou gravemente os deveres do cargo, além de ter potenciado os riscos de imigração ilegal.

O arguido não declarou ao fisco as quantias recebidas desta forma ilícita.

O MP fez o apuramento financeiro da diferença entre os rendimentos

líquidos auferidos legalmente e os valores entrados nas contas bancárias do arguido, cuja proveniência criminosa se "indicia suficientemente", conforme refere a PGDL.

O MP deduziu ainda pedido de indemnização cível em representação do Estado Português para o pagamento das quantias em dívida a título de pagamento de impostos, com pedido de declaração de perda a favor do Estado das quantias indiciadas como produto dos crimes imputados na acusação.

A investigação foi dirigida pela 9.ª Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e executada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ).

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

'Ír é o Melhor Remédio', com o tema Ír ao Algarve !

Rubrica 'Ír é o Melhor Remédio', com o tema Ír ao Algarve from Miguel Almeida on Vimeo.

Deputado do PS envia carta ao Governo apelando à resolução da greve de funcionários consulares na Suíça ! - Comunidade organiza-se para Grande Manifestação de Apoio aos Grevistas !!!

Lisboa, 15 set (Lusa) – O deputado do PS, Paulo Pisco, enviou hoje uma carta aos ministros dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e das Finanças, Vítor Gaspar, apelando ao Governo que resolva a situação dos funcionários consulares em greve na Suíça, informou o parlamentar.
Na carta, Paulo Pisco apelou “ao sentido de justiça e de clarividência do Governo, para que resolva o problema destes portugueses que vivem na Suíça, que é também um problema de Portugal e do Estado Português, criando um mecanismo salarial que dê estabilidade às suas vidas, permitindo-lhes viver de forma condigna e decente, para que possam saber que o seu país não os abandona.”

Cinquenta e seis funcionários consulares na Suíça iniciaram no dia 29 de agosto uma greve por tempo indeterminado por falta de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros acerca da sua situação salarial.

A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, os consulados naquela cidade e em Zurique, bem como os escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE).

“Na sequência da minha deslocação a Genebra e Zurique (12 e 13 de setembro), onde tive encontros com funcionários dos consulados, consegui perceber que há ali uma situação muito complexa e que comporta algum dramatismo em virtude da situação pessoal dos funcionários consulares”, disse à Agência Lusa Paulo Pisco.

Segundo o deputado, “a degradação salarial tem-se acentuado de tal maneira que a situação atingiu um ponto de grande dificuldade pessoal diária para todos os funcionários e que também tem um conjunto de repercussões de outra natureza para Portugal, para a imagem, para o prestígio do nosso país e para as suas relações com a Suíça.”

“O ponto de partida para esta situação radica essencialmente em dois pontos: a não existência de uma paridade fixa e razoável entre o valor do euro e do Franco Suíço em 1,51, como acontece com outros países; a aplicação de cortes salariais de 10 por cento idênticos também para o estrangeiro, sem levar em conta os respetivos níveis de vida”, referiu Paulo Pisco.

O parlamentar do PS frisou ainda que os mais de 200 mil portugueses estão a ser muito prejudicados com a greve, pois muitos têm problemas urgentes a resolver nos consulados, mas não podem fazê-lo devido à greve.

Segundo Pisco, “perante uma situação como esta e com uma comunidade tão vasta, alguma imprensa (suíça) vai aproveitando para soltar os seus preconceitos, como sempre acontece nestes casos, ainda por cima num país onde a xenofobia tem aumentado devido à ação de alguns partidos que espalham pelas cidades cartazes a apelar ao fim da imigração massiva.”

Paulo Pisco disse ainda que há um sentimento de abandono e revolta destes funcionários em relação ao Governo português.

O deputado do PS considerou que o Governo português estaria inclusivamente a desrespeitar acordos assinados com a Suíça, que determinam que os seus funcionários devam ter uma remuneração salarial que lhes permitisse viver condignamente naquele país.

A Lusa contactou várias vezes o Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, tendo o porta-voz salientado que não vão ser feitos comentários acerca da greve.
Quem é e o que faz o Presidente da República?
Entretanto a Comunidade Portuguesa na Suíça com o Apoio do CCP, entre outros, está a organizar uma Grande Manifestação de Apoio aos Trabalhadores Consulares para a sua quarta semana de greve !

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Made in Portugal !!!

O ZÉ, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).

Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).

Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.

Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.

Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o ZÉ decidiu relaxar por uns instantes.

Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...

Talvez esta mensagem devia ser enviada a todos os consumidores portugueses.

AGORA... MUITA ATENÇÃO!

Se cada português substituir 150 € de compras, por ano de produtos importados por produtos nacionais, a economia cresce acima de todas as estimativas 1.500 milhões de Euros, criando inúmeros postos de trabalho.

Ponham a circular. Pode ser que acorde alguém !

Aos falsos amigos por apreciarem tanto a m/ vida;
Aos invejosos, obrigado por cuidarem da minha vida, enquanto eu resolvo os meus problemas.

Aos que tentaram derrubar-me, obrigado por perderem o seu tempo e obrigado por terem me deixado mais forte.

Aos que traíram a minha amizade, obrigado por me ensinarem a ignorar quem não presta!
Dica Jardim das Ideias - Como espantar o gato do vizinho

h

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

TRABALHADORES CONSULARES CONDENADOS AO LIMIAR DE POBREZA !!!

Trabalhadores consulares na Suíça abandonados e recomendados pelo Governo a viver no limiar de pobreza - Será que eles sabem que estes também têm de visitar doentes em fase terminal, morgues, prisões, acidentados, clínicas de psiquiatria e de cancerosos, etc. ??? - Não há dinheiro que pague o sofrimento desta actividade durante anos !!! - APENAS EXEMPLOS:
Portugais prêts à poursuivre la grève des passeports - 20 Minutes - 2011-09-14

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Deputado Paulo Pisco reuniu com funcionários em greve na Suíça - PCP quer reunião com Embaixador - Bloco de Esquerda questiona Governo - RTP: ''Professores de Português na Suíça juntam-se ao protesto dos funcionários consulares'' !!!

Deputado do PS quer que Governo resolva problemas dos funcionários consulares na Suíça
O deputado Paulo Pisco (PS) disse hoje que o Governo português deve resolver a situação dos funcionários consulares em greve na Suíça, já que está a provocar inúmeros prejuízos, não só financeiros, mas também para a imagem de Portugal. 
“O meu desejo é que o Governo tire a cabeça da areia, que olhe para esta situação e resolva o problema de todas estas pessoas”, disse o parlamentar, eleito pela Emigração pelo círculo da Europa.
Paulo Pisco acrescentou que ouviu muitos funcionários e percebeu que a situação está a provocar “gravíssimos danos de natureza material e de natureza psicológica”.
“Será crueldade demais, será indiferença demais o Governo não dar atenção a esta situação”, disse o deputado, que esteve na Suíça e reuniu-se com os cônsules de Genebra e Zurique, além de inúmeros funcionários.
Cinquenta e seis funcionários consulares na Suíça iniciaram no dia 29 de agosto uma greve por tempo indeterminado por falta de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros acerca da sua situação salarial.
A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, os consulados naquela cidade e em Zurique, bem como os escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE).
“Eu gostava que o ministro dos Negócios Estrangeiros (Paulo Portas) e o ministro das Finanças (Vítor Gaspar) viessem limpar as lágrimas dos funcionários, que eu vi quando começavam a falar da situação desesperada e de quando têm de dizer aos filhos que não tem dinheiro para lhes dar para as suas necessidades e até para ir à escola”, sublinhou o deputado do PS.
Paulo Pisco disse que há um sentimento, que neste momento “é de revolta perante a indiferença do Governo português, que não toma iniciativa de dar satisfação aos funcionários ou de tentar resolver a situação e era isso que o Governo devia fazer”.
“Portugal, inclusivamente, não está a respeitar acordos que existem (com a Suíça), que determinam que os seus funcionários devem ter uma remuneração salarial que lhes permitisse viver condignamente” naquele país, indicou.
“Os funcionários, inclusive os de topo, não estão a ter uma remuneração condigna porque já estão a receber abaixo do considerado o mínimo aceitável para a sobrevivência de um cidadão aqui na Suíça”, acrescentou.
O deputado disse que isso acontece também devido a “questões de natureza cambial, que estão a contribuir fortemente para a degradação da massa salarial”.
Paulo Pisco referiu que os portugueses residentes na Suíça estão impedidos de resolverem os seus problemas nos consulados devido à greve, o que é muito preocupante, e que as notícias divulgadas na imprensa suíça sobre esta situação de greve estão a prejudicar a imagem de Portugal naquele país.
Segundo o deputado, cerca de 200 mil portugueses estão a viver na Suíça.
A Lusa contactou várias vezes o Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, tendo o porta-voz salientado que não vão ser feitos comentários acerca da greve. 13.09.2011 - 16:31 Por Lusa

PCP quer reunião com embaixador para discutir greve de funcionários consulares e situação de professores na Suíça

Lisboa, 13 set (Lusa) -- O Partido Comunista Português (PCP) pediu hoje uma reunião urgente com o embaixador português em Berna para discutir a falta de apoio aos portugueses devido à greve dos trabalhadores consulares e também a situação dos professores na Suíça.
Em comunicado, a representação PCP na Suíça declarou que "protesta pela falta de apoio consular aos portugueses residentes neste país, situação que se mantém desde o final do mês de agosto, como consequência da greve nos postos consulares e nas representações diplomáticas".
Os membros do partido solidarizaram-se com os motivos que levaram os trabalhadores consulares a entrar em greve, visto que "é impossível viver na Suíça com os baixos salários de que estão atualmente a usufruir".
"A situação provocada pelos problemas da desvalorização do euro em relação ao franco suíço, o corte de 10 por cento no salário base e a aplicação das elevadas taxas pela entidade fiscal portuguesa, colocou os salários de todos os funcionários no limite da miséria", refere a nota.
Segundo o documento, "o momento que se vive não só prejudica esta categoria de funcionários, como causa enormes transtornos, prejuízos financeiros e de outra ordem à comunidade portuguesa residente".
Os 56 funcionários sindicais iniciaram no dia 29 de agosto uma greve por tempo indeterminado por falta de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros acerca da sua situação salarial.
A greve está a ser cumprida pelos trabalhadores da embaixada de Portugal em Berna, da missão junto da ONU em Genebra, os consulados naquela cidade e em Zurique, bem como os escritórios consulares em Sion e Lugano, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE).
A Lusa contactou várias vezes o Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, tendo o porta-voz salientado que não vão ser feitos comentários acerca da greve.
"Com os mesmos problemas estão os professores do Ensino do Português no Estrangeiro (EPE) a lecionarem na Suíça, pondo em causa a continuidade dos cursos de língua portuguesa a mais de dez mil crianças", refere o comunicado.
O PCP sublinhou que, antes das últimas eleições, políticos do PSD e CDS/PP "foram incansáveis" em fazer denúncias, competindo agora "a estes partidos da coligação governamental a solução imediata do problema".
"Assim, o organismo local do PCP solicitou, com a máxima urgência, uma reunião com o embaixador de Portugal em Berna, com a finalidade de exigir a esta entidade uma clara intervenção junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa", lê-se o documento.
"Os funcionários do Estado português têm direito a um salário que lhes garanta um nível de vida digno na Suíça, e a comunidade tem o direito de ser assistida convenientemente. É preciso evitar o agravamento dos prejuízos", finalizou o partido.
O Bloco de Esquerda também hoje enviou um requerimento ao MNE a solicitar esclarecimentos !

domingo, 11 de setembro de 2011

Portugal nas Nações Unidas pode ser eleito para o Conselho de Direitos Humanos da ONU !!

Será desta vez que Portugal consegue ser eleito para o Conselho de Direitos Humanos da ONU?
O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Gomes Cravinho, anunciou em Fevereiro a intenção portuguesa de se candidatar a um dos lugares reservados aos países da Europa Ocidental e Outros Grupos (WEOG) no Conselho de Direitos Humanos (CDH) para o triénio de 2014/2017. Portugal foi o primeiro - e único até ao momento - candidato a anunciar a sua intenção de entrar na corrida nesse triénio. Tal não quer dizer que não possam surgir outras candidaturas, eventualmente em competição directa com Portugal no âmbito da quota reservada aos países do WEOG. Isto dito, ao pôr no terreno a sua candidatura com esta antecedência, Portugal procurou precisamente inviabilizar ou, no mínimo, dificultar o aparecimento de candidaturas rivais.
A candidatura ao CDH tem sido o passo que se segue à passagem pelo Conselho de Segurança da ONU. A Itália e a Áustria, por exemplo, que estiveram no Conselho de Segurança em 2007/2008 e 2009/2010, respectivamente, são nesta altura candidatas a uma das vagas no CDH para o triénio 2011/2014. A Bélgica, por sua vez, esteve em 2007/2008 no Conselho de Segurança e ocupa actualmente um lugar no CDH no triénio 2009/2012. Seguindo a mesma estratégia, depois da passagem portuguesa em 2011/2012 pelo Conselho de Segurança, o passo seguinte seria - como veio a acontecer - a apresentação de uma candidatura ao CDH, o segundo órgão mais importante - a seguir ao Conselho de Segurança - no universo da ONU.
Portugal foi candidato a membro fundador do CDH em 2006, tendo na altura o ministro dos Negócios Estrangeiros, Diogo Freitas do Amaral, sido incapaz de assegurar a nossa eleição. Uma eventual segunda derrota seria difícil de digerir. De certo modo, desde 2006 que Portugal tem contas a ajustar com o CDH.
Assim, desta vez, caso seja necessário e ao contrário do que aconteceu em 2006, tudo indica que haverá maior empenho ministerial na candidatura portuguesa. Duas derrotas consecutivas numa candidatura ao CDH seriam um autêntico pesadelo. Seria quase uma humilhação diplomática, facto que terá levado seguramente a diplomacia portuguesa a avaliar bem as hipóteses de êxito desta iniciativa.
Todavia, se a candidatura portuguesa tiver êxito, como se espera e acredita, Portugal assegura mais três anos de grande visibilidade nos espaços diplomáticos em que Portugal se movimenta, de certo modo dando continuidade a um ciclo bem sucedido e que se tem vindo a desenrolar desde 2007.
Mas terá Portugal argumentos suficientes para assegurar o êxito da candidatura ao CDH?

Portugal tem para apresentar em seu favor um historial de empenho activo em matérias de direitos humanos - o caso de Timor-Leste é o exemplo mais óbvio -, que contribui certamente para dar credibilidade e solidez à sua candidatura. Sendo relevante, tal não será determinante, caso contrário Portugal não teria sido derrotado em 2006. Na verdade, como sempre acontece, o êxito da candidatura dependerá em larga medida da negociação de bastidores e da troca cruzada de apoios. Nesta, como noutras questões, não há almoços grátis. Director do Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS) -  In: www.ionline.pt/conteudo/115200-portugal-e-o-conselho-direitos-humanos-uma-candidatura-vitoriosa
Relações entre Portugal e a ONU de 1955 aos nossos dias aqui: http://www.ciari.org/investigacao/portugal_e_a_onu.htm 

sábado, 10 de setembro de 2011

UMA FEIRA ARTESANAL NO "SENIORENHHOF" EM IFFWIL (BERNA)

Hoje estive em visita a um lar para seniores recentemente fundado numa aldeia por um amigo numa casa agricola de património cultural a 23 Km de Berna que organizou uma festa com 47 bancadas de produtos tradicionais suíços em apoio ao projecto. Admirei tanta perfeição e mais, uma fonte que há anos não dava uma gota de água renasceu com a presença de uma verdadeira senhora de 98 anos de idade que ali viveu - milagre ?. Seja como for, uma obra exemplar de apoio humanitário e na qual tive a honra de ser um dos convidados.
Consegui ali ligar a ideia a um projecto inovador que irá ser lançado em Portugal já no proximo mês de Outubro e que muito me orgulha pelo facto de tudo decorrer em simples amizades pessoais. É tão bom ter amigos verdadeiros que se preocupam com a sociedade neste mundo e não apenas consigo próprios !!! http://www.seniorenprojekte.ch

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Albinos - TABÚ contra os negros brancos albinos !!!

O SINDICATO STCDE REUNE HOJE EM LISBOA !!!

A Comissão Executiva do STCDE vai reunir hoje na sede do sindicato, ao longo do dia. Na agenda, a situação dos funcionários na Suíça, a que, alerta o sindicato, se juntam situações idênticas que estão a verificar-se no Luxemburgo, na Austrália e noutros países.

A greve na Suíça entra na terceira semana com a adesão total dos funcionários, que lutam por uma solução concreta para a situação de desvalorização cambial que vêm sofrendo desde há 2 anos. e começa a afectar gravemente o funcionamento dos serviços consulares, em especial os que se relacionam com a protecção consular que é devida aos cidadãos portugueses no estrangeiro.

O sindicato emitiu nova nota informativa (ver página STCDE ) em que se afirma ter sido solicitada a intervenção do Presidente da República, considerando ser “incompreensível que, após a reunião do passado dia 26 com S.Ex.ª o SECP, da qual não resultou nenhuma solução para o problema, se não vislumbre qualquer evolução positiva nesse sentido, apesar de esse ministério vir afirmando haver uma suposta negociação em curso, ao mesmo tempo que a situação dos trabalhadores se vai degradando”.  In: http://notasverbais.blogspot.com