quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

SIM AO REFERENDO AO "CASAMENTO" GAY !

Como se não existissem problemas gravíssimos em Portugal, a merecer prioritariamente decisões políticas (fome, desemprego, crescente dívida pública, educação, justiça e saúde), o (des)governo decidiu marcar para o próximo dia 9 de Janeiro a discussão e votação da chamada lei que permite o “casamento de gays e lésbicas, ou seja, entre pessoas do mesmo sexo.

E o afã de nos “distrair” é tanto, que tal diploma vai ser mesmo discutido antes do Orçamento do Estado para 2010, que só está atrasado 3 meses! (devia ter sido aprovado em Outubro passado).

A continuação do dislate continuou, quando 90.000 cidadãos decidiram pedir um referendo sobre tal “casamento”, através da divulgação que os partidos ditos de esquerda iriam negar tal referendo! Assim se vê a ideia de democracia que PS, PCP e BE têm. Por mim, caso tal referendo seja negado, jamais votarei em partido dalgum dessa pseudo-esquerda anti-democrática!

Mas importa que demos a nossa opinião sobre a questão de fundo:

O "CASAMENTO" GAY

Sejamos claros: nem tudo é tolerável nem tem de ser tolerável. Transformar a tolerância como virtude, em fraqueza a aproveitar pelos "espertos", além de ser uma falácia e uma injustiça, abre portas a perigos insuspeitos. Nem todas as opiniões são respeitáveis, outra falácia adrede expendida, sobretudo as que violam as mais elementares base da Moral e, ou, do direito e as que são, simplesmente, insensatas.

A insistência em afirmar que somos todos iguais é outra cretinice que virou política e socialmente correcta. É verdade e eu subscrevo que “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade” (artº 1º da Declaração Universal dos Direitos do Homem). Mas, simultaneamente, somos todos diferentes, pois inexistem dois seres humanos absolutamente iguais, como está cientificamente comprovado. E os homens, como tal, também são diferentes das mulheres. O que todos devem ter é oportunidades e condições idênticas, mas isso prende-se com princípios de humanidade e de justiça relativa que se buscam desde o inicio dos tempos...

Há centenas de milhões de anos que na terra existem seres vivos, vegetais e animais, os mais diversos. Eles existem porque têm a capacidade de se reproduzir, através da existência de um elemento feminino e outro masculino e a natureza é tão perfeita que concebeu "sistemas" de atracção entre os géneros que garantissem a interacção reprodutiva.

A homossexualidade humana - inexistente em 99% das espécies - é, a esta luz, um desvio genético, uma doença. E uma doença terminal, já que se, por absurdo, todos virássemos "gays" a espécie humana acabava...

Espalhando-se os homens pela terra, apesar das diferenças que sempre existiram de raça, cultura, crenças religiosas, etc., sempre estes viveram em grupo, criando sociedades mais ou menos complexas. Na sua espectacular diversidade, porém, a humanidade criou uma "célula" comum a toda ela: a família. Esta forma-se, inicialmente, pela união de um homem e uma mulher, que considerações de ordem política, social e, ou, de afectos, uniram, a fim de partilharem o restante das suas vidas, protegerem-se e auxiliarem-se mutuamente e ... terem filhos, perpetuando a espécie e a continuidade da família.

À figura que consubstanciou em termos jurídico/legais e sociais a existência de uma família, chamou-se casamento. E também isto a nível mundial, quer na sua fórmula exclusivamente civil ou acompanhada de um preceito religioso.

Ora é este "status quo", que o presente projecto de casamento entre pessoas do mesmo sexo, quer pôr em causa. Isto é, querem transpor uma aberração genética/comportamental para o edifício legal.

Em nome de quê? Pois em nome da igualdade de direitos. Ora a mim parece-me que não se deve dar direitos idênticos a coisas diferentes. Tão pouco passar "vícios privados", perdoem-me a expressão, a públicas virtudes!

Ver dois tipos a beijarem-se na boca na rua mete-me nojo. Mas eu não tenho nada que me enojar ou excitar em público. Por isso os vícios pessoais devem ter o recato adequado, não o folclore das marchas de orgulho gay ... Orgulho em quê? De quê? Sobre quê? Não podem casar? Azar, se tivessem os pés chatos também não podiam ir à tropa! Não se pretende discriminá-los. São eles que se auto-discriminam.

Legislar sobre uma coisa que a própria natureza tornou repulsiva parece ser um desconchavo que só um relativismo moral doentio, justifica. Infelizmente a comunicação social, por razões várias, tudo têm feito por banalizar a discussão do tema para o tornar "normal" e habitual... Fá-lo a qualquer hora, por qualquer meio e vai ao ponto de mostrar cenas semi-explícitas. Ao mesmo tempo vão condicionando, ardilosamente, a expressão pública de quem não concorda com o desaforo. Um dia destes ainda vamos ter que pedir desculpa por não pertencermos ao "clube" ou acrescentarmos com entusiasmo, que também gostaríamos de experimentar.

E não deixa de ser curioso notar que são aqueles que tanto se têm empenhado em destruir a família tradicional, são agora os que se empenham tanto no casamento homossexual...

O que esta gente quer é ter público reconhecimento dos maus caminhos que trilha e tornar boa e respeitável algo que objectivamente não o é. E não venham dizer que ninguém tem nada com isso. Toda a gente tem a ver com isso. Um cidadão que urina na via pública não deve ser apenas um caso de polícia, merece censura social...

Ninguém defende que se maltratem os portadores deste desvio, doença ou o que se lhe queria chamar - normalidade é que não pode ser. Agora temos que nos precaver da "ditadura" de minorias e da imposição de comportamentos.

De facto o casamento de homos, lésbicas, transexuais, etc, abre as portas de uma comporta, de consequências imprevisíveis, o que irá alargar exponencialmente as barbaridades já existentes, como lobbies gay; discotecas para gays, bairros (guetos?) para gays, festivais de filme gay, idem para literatura, exibição de agressividade gay (vide culto do culturismo e exibição pública atemorizadora); predominância em profissões ou empresas, etc., é o que já se vê por aí. E o aí, internacionalizou-se. Podem por isso antever o que nos poderá bater à porta: pedofilia q.b.; uma mulher casada com um cavalo; poligamia masculina e feminina; um ancião com a sua corte de eunucos; incesto legalizado e por aí fora. A perversão da mente humana não tem limites...

Deixámos para o fim a delicada questão da adopção de crianças e todo o género de experiências da bio genética, que é o corolário lógico deste tipo de união (e não devia passar disso): tal consideramos simplesmente como um crime contra a humanidade.

Que ninguém se atreva a dizer que este vendaval de imoralidade é inevitável ou irreversível. Inevitável é a gente morrer e mesmo assim só para aqueles que não acreditam na reincarnação ou numa qualquer forma de ressurreição.

Agora experimentem continuar confortavelmente sentados no vosso sofá a ver o tempo passar sem se quererem incomodar com nada. Um dia acordam e.... a coisa passou a obrigatória! E depois não se queixem.
Jorge da Paz Rodrigues

2 comentários:

  1. Um grande abraço para o Jorge! Não posso deixar de concordar contigo. Continuam a distrair nos com questões secundárias quando o Páis precisa de ultrapassar uma crise. Ou será o casamento homosexual a solução para tudo o que se anda a passar....?

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  2. Agradeço as palavras do meu bom amigo e retribuo coim um tri abração.
    Jorge da Paz Rodrigues

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