sábado, 6 de março de 2010

Greve com adesão de 75% nos consulados

A greve nos consulados e embaixadas teve uma adesão de 75 por cento, indicou o Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas. "Muitos serviços consulares estiveram encerrados, nomeadamente Luxemburgo, Macau, Goa, Nova Deli, Benguela, Bruxelas, Paris, Londres, Toulouse, Marselha, Madrid, Berna e Berlim", entre muitos outros.
 
O Embaixador em Paris disse no seu blog em http://duas-ou-tres.blogspot.com/2010/03/greve.html :
"Para quem não tem razões para fazer greve, a Embaixada, nestes dias, muda completamente de perfil, nos seus corredores instala-se um silêncio ou um mero rumor, como que se os passos dos que ficam fossem dados sobre veludo."
Alguém comentou: "São estes que justificam os 14,1% de adesão - os inúteis - aqueles que, quer estejam em serviço, quer não, em nada mudam o verdadeiro valor dos que efectivamente trabalham. O governo ou mente em relação aos números, ou a realidade é que na administração pública cerca de 80 % dos funcionários estão no grupo dos inúteis, porque se mais de metade dos Serviços públicos comprometem o decurso normal de funcionamento ou têm mesmo que fechar portas com apenas 14,1% de trabalhadores a menos, é necessário repensar a posição e utilidade dos "passos (mudos) dos que ficam" e que, a serem reais os números do governo, colocam cerca de 80% dos funcionários públicos numa situação delicada! " Dá que pensar Sr. Embaixador.
Ou até: Senhor Embaixador, não me leve a mal, mas este seu retrato de uma greve é o mais impressivo que conheço. Parece que estou a "ver" o vazio dos corredores!
E: Às vezes, há cada coincidência ! O chefe do sindicato que organiza a greve nas Embaixadas e nos Consulados chama-se Jorge Veludo. Precisamente a última palavra utilizada pelo Senhor Embaixador nesta postada. Coinciência, claro...
A FOME: Há uns largos anos atrás, meados de 80, registou-se uma greve idêntica, afectando também os serviços das Embaixadas e Consulados. Recordo-me de por razões de trabalho ter de ligar para o Consulado-Geral em Madrid e, para meu espanto, ter atendido o próprio C-G. Perguntei-lhe: “então não está aí mais ninguém para o apoiar?”
Resposta daquele meu colega: “ninguém, pá, estou aqui sozinho, numa confusão que nem imagina. Tenho de fazer de porteiro, telefonista, escriturário, secretária, arquivista e de mim mesmo! É muita coisa junta! E já não tenho idade para isto! E a fazer atendimento ao público! Logo de me havia de cair uma coisa destas em cima! E ainda nem almocei!” Sosseguei-o dizendo que pelo ministério as coisas também não estavam muito melhores, tentando consola-lo: “é ao preço da Democracia! Não se preocupe! Quanto ao almoço, olhe, é da maneira que perde uns quilos!”
Ripostou logo: “Nah! Ficar sem comer é que me dana, pode crer! É o que me custa mais! Bolas!”
Lindo: Preferi, de longe, a foto que ilustrou o post sobre a greve (do pessoal administrativo) que prececeu a de ontem (aliás os comentários feitos nessa ocasião ao colo e à elegância da suposta funcionaria em greve são uma delicia...!:). ...
CONCLUSÃO
"Aquele que sabe e sabe que sabe
é sábio - segue-o
Aquele que sabe e não sabe que sabe
está a dormir - acorda-o
Aquele que não sabe e não sabe que não sabe
é um idiota - enxota-o
Aquele que não sabe e sabe que não sabe
é simples - ensina-o"
- Provérbio Árabe
E lá dizem os ditados populares:
"Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos."
 "O meu chefe e eu nunca temos conflitos. Ele segue o seu caminho e eu sigo o dele."
SIM VOU LER A DIPLOMÁTICA AQUI: http://www.stcde.pt/DIPLOMATICA2009-08.pdf 
DISPENSAs & PRIVILÉGIOs Solilóquio:
O poder nunca sobre mim fez pressão porque é sabido, mas que me causou muitas depressões, lá isso causou. In: http://www.notasverbais.blogspot.com/
É CASO PARA DIZER:
Francisco Sá Carneiro foi de facto um homem à frente do seu tempo - ver aqui:
ARREGAÇAR AS MANGAS
No meio de tantas trapalhadas, de escutas legais para uns e ilegais para outros e de um “polvo” com tantos tentáculos, que vão desde a Universidade Independente às sucatas, passando pelo controlo de órgãos de informação, ainda vimos como uma chuvada diluviana causou uma tragédia na Madeira: 42 mortos, 8 desaparecidos, muitos feridos, inúmeras casas, estradas e pontes destruídas, etc.
Mas, logo a seguir, vimos como os madeirenses reagiram e não ficaram à espera de socorro nacional ou internacional. Os madeirenses logo no dia a seguir “arregaçaram” as mangas e começaram a limpar a lama e a verdade é que, passada uma semana, a cidade do Funchal já está praticamente limpa e as estradas cortadas na ilha já estão restabelecidas.
Foi um exemplo para todos os portugueses: vizinhos a ajudar vizinhos, camiões de empresas privadas a ajudar a reconstruir caminhos e estradas, etc, etc, o que vem comprovar que o português perante as desgraças não desanima, levanta a cabeça e a vida recomeça! Até a engenharia militar provou que continua a ser uma mais valia mesmo em tempo de paz: colocou em 2 dias uma ponte, permitindo que uma vila isolada retomasse a sua única ligação. Fantástico!
Mas a imagem que mais me impressionou, logo 2 dias depois da tragédia, foi ver um grupo de cerca de duas dezenas de jovens, com as mochilas às costas, cheias de víveres e de garrafas de água, trepando por um monte acima, escalando-o autenticamente, de pedra em pedra, até chegar a uma aldeia completamente isolada, levando alimentação aos seus habitantes!
Somos um país com quase 900 anos e estes madeirenses provaram que continuamos a ter as nossas seculares qualidades de sobrevivência e de luta perante as adversidades, Bem hajam madeirenses pela vossa coragem! São um bom exemplo, no meio deste clima de desnorte e de crise em que o poder político nos colocou. Mas vamos vencer também esta adversidade sócio-económico e financeira. Como sempre. Basta seguir o exemplo madeirense, na limpeza e não só. JPR
Alberto João pede a todos que desistam a favor de Marcelo
Presidente do governo regional diz que não se revê neste PSD. Mas poucos acreditam no regresso de Rebelo d"Ouro sobre azul." É assim que Alberto João Jardim define o que significaria a desistência a favor de Marcelo Rebelo de Sousa dos três principais candidatos à liderança do PSD. Depois de Pedro Santana Lopes, é o presidente do Governo Regional da Madeira que faz regressar um fantasma que continua a rondar a corrida às directas de 26 de Março. O fantasma de Marcelo: "Se eles desistissem todos a favor do professor Marcelo Rebelo de Sousa, isso seria ouro sobre azul." A frase de João Jardim retoma a ideia que corre nos meandros laranja, de que o líder madeirense tem combinado os seus movimentos com Pedro Santana Lopes.
Uma ronda rápida pelas principais candidaturas a que se refere Alberto João Jardim revela de imediato a indisponibilidade de desistência seja a favor de quem seja. "Nem vale a pena comentar, isso já foi dito e repetido", diz-nos um apoiante destacado da candidatura de Paulo Rangel. O próprio Marcelo Rebelo de Sousa também já indicou repetidamente que não será candidato a líder do PSD. A tese agora em voga no PSD é que Jardim está combinado com Santana Lopes numa estratégia comum para o congresso que começa de hoje a oito dias.
A apoiante de primeira hora de Paulo Rangel e actual vice-presidente do PSD, Sofia Galvão, diz ao i que não vê qualquer possibilidade de Marcelo ser agora candidato: "Não acredito nada, se tivesse querido assumir uma candidatura teria tido todas as condições para o fazer." E acrescenta: "Não tendo querido fazê- -lo quando tinha condições óptimas, candidatar-se agora não me parece fazer sentido nenhum. Não me parece até inteligente e próprio de alguém com visão política, como é o caso."
Sobre a existência de uma estratégia comum entre Santana e Jardim, Sofia Galvão diz apenas que "os apelos sobre a candidatura do professor Marcelo" têm um sentido que não lhe agrada, que "é o apoucamento destas candidaturas" no terreno e o "da diminuição ou do apoucamento destes candidatos para disputar a liderança do PSD". A vice-presidente do partido, que esteve no lançamento da candidatura de Paulo Rangel, sublinha que, "quando se apela a um senador salvífico, é isso que se está a pretender fazer e não é nada positivo. Nem para o PSD, nem para a liderança que sair destas eleições no final de Março."
Alberto João Jardim partilha também com Santana Lopes a ideia de que o partido de Sá Carneiro está numa encruzilhada política e num período de indefinição ideológica: "A confusão doutrinária dentro do PSD é total, e foi por isso que eu defendi um congresso, não foi para aquelas alminhas andarem a brincar às facções eleitorais."
As coincidências com a estratégia até agora seguida por Pedro Santana Lopes são também visíveis no que diz respeito ao estado do partido. Tal como o ex-líder do PSD, Jardim parece ameaçar bater a porta e dar lugar a todas as interpretações, incluindo a da formação de um novo partido. "Devo dizer que estou muito distante deste PSD. Este PSD é o meu partido de sempre, mas é cada vez menos o meu partido. Quem quiser que interprete esta frase." É um facto que, tal como Santana, não é a primeira vez que Jardim ameaça sair.
Alberto João Jardim quer saber o que é o PSD. "Federalista europeu ou primado nacional? Quer regionalização do continente ou não? Aceita maior autonomia para os Açores e Madeira? Admite rever a Constituição ou quer ser situacionista? Estas questões têm de discutidas dentro do PSD, porque a confusão que vai dentro do partido sob o ponto de vista doutrinário é total."
Debates em causa
Ainda ontem Paulo Rangel desmentia a notícia do "Sol" segundo a qual teria dispensado os seus consultores de imagem por o terem aconselhado mal nos dois primeiros debates televisivos. Em declarações ao i, diz que "não houve nem há consultores de imagem". Paulo Rangel acrescenta não perceber porque é que as "outras candidaturas" andam a adiar a oportunidade de debater o futuro do PSD. Em declarações ao i, o eurodeputado acrescenta que "o objectivo desta campanha deve ser esclarecer, clarificar posições e discutir propostas". Surpreendido com a atitude de Pedro Passos Coelho e José Pedro Aguiar-Branco por não aceitarem todos os convites das televisões - SIC, TVI e RTP -, Rangel reclama: "Não percebo por que razão as outras candidaturas são tão avessas aos debates."
O i sabe que a realização de apenas mais um debate entre os três candidatos à liderança do PSD vai ficar definida na próxima terça-feira, 9 de Março, através de sorteio. As candidaturas de Paulo Rangel, Passos Coelho e Aguiar-Branco receberam convites para debates em todas as estações. No entanto, de acordo com as informações recolhidas pelo i, Rangel foi o único candidato a aceitar até agora todos os convites nesse sentido - e teme que exista um acordo entre os outros dois candidatos para não se realizarem mais debates.
O impasse entretanto gerado levou porém a que as três candidaturas acordassem a realização de um sorteio para definir qual o canal que emitirá o único debate a três em sinal aberto. O encontro e respectivo sorteio vão realizar-se na Assembleia da República.
Além deste debate a três, e dos debates a dois já emitidos na SIC Notícias, a RTP1 garantiu entretanto a realização de entrevistas individuais a todos candidatos à liderança do PSD, a emitir nos dias 17, 18 e 19 de Março.

1 comentário:

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